O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, nesta quarta-feira (14), para tentar encontrar uma “saída política” para a crise que eclodiu após as disputadas eleições na Venezuela.
“Eu estava em um telefonema com a Colômbia tentando ver se conseguimos encontrar uma solução política para o problema na Venezuela, para ver se conseguimos restabelecer a tranquilidade democrática naquele país”, disse Lula ao justificar o atraso em chegar a um evento com seus ministros no Palácio do Planalto, em Brasília.
O chanceler de Lula, Mauro Vieira, será recebido quinta-feira em Bogotá pelo chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, para uma visita oficial na qual discutirão o assunto.
Os governos de esquerda do Brasil, da Colômbia e do México trabalham em conjunto para encontrar uma solução para a crise desencadeada após as eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela, nas quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado com o governo, proclamou Nicolás Maduro como vencedor, sem apresentar a ata de votação.
A oposição venezuelana denuncia o processo como fraudulento e afirma que o seu candidato, Edmundo González Uruttia, foi o verdadeiro vencedor.
Brasil, México e Colômbia pediram à Venezuela que publique os registros eleitorais e permita a “verificação imparcial” dos resultados.
Os presidentes desses países planejavam organizar um telefonema com Maduro, segundo fontes governamentais brasileiras e colombianas.
Mas o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse que, por enquanto, não marcou nova conversa com seus homólogos do Brasil e da Colômbia, enquanto se aguarda a decisão da sala eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, que recebeu um pedido de Ripe para “certificar” o resultado.
“Vamos aguardar a resolução do tribunal eleitoral, porque ainda está em tramitação. Acredito que na sexta-feira desta semana decidirão a ata e os resultados, então vamos aguardar”, declarou López Obrador em entrevista coletiva. .
Os Estados Unidos e a União Europeia criticaram duramente o processo eleitoral venezuelano e apoiaram a mediação do Brasil, do México e da Colômbia.
Lula também conversou por telefone com os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron, na tentativa de aumentar a pressão sobre Maduro para que os registros eleitorais sejam publicados.
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