Por Fabrício de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, reforçou nesta terça-feira que a política monetária brasileira não tem uma “relação mecânica” com o câmbio ou com as decisões do Federal Reserve, acrescentando que em no caso do BC norte-americano a dúvida atual é sobre a prorrogação do corte dos juros.
“Nas últimas semanas, a incerteza deixou de ser sobre a flexibilidade nos EUA e passou a ser sobre a prorrogação” do corte dos juros, comentou Guillen durante evento do Broadcast em São Paulo.
De facto, nas últimas semanas, a curva de rendimentos norte-americana previu possibilidades cada vez maiores de a Fed iniciar o novo ciclo com uma redução da taxa de juro de 50 pontos base em Setembro, e não apenas de 25 pontos base. Além disso, a curva precificou esta terça-feira num total de 100 pontos base de cortes até ao final de 2024.
Devido a essa perspectiva, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) no Brasil vêm caindo nos últimos dias entre os contratos a partir de janeiro de 2026. A taxa também caiu frente ao real nas últimas seis sessões, aliviando a pressão cambial sobre a taxa de câmbio curva. tarifas.
Porém, nos vencimentos de curtíssimo prazo, como o DI para janeiro de 2025, as taxas permanecem em patamares elevados, precificando chances de aumento da taxa básica Selic em 2024.
Durante sua apresentação, Guillen considerou que atualmente há menos sincronia entre as taxas de juros dos EUA e do Brasil.
“Havia uma correlação muito alta entre as curvas de juros dos EUA e do Brasil, mas no período mais recente perdeu essa correlação. Agora está menos correlacionada”, afirmou.
No início de sua apresentação, Guillen destacou ainda que sua intenção era repetir mensagens já dadas na ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em julho.
Segundo ele, “cautela”, “vigilância” e “acompanhamento diligente” foram termos nos últimos minutos que, em geral, foram bastante destacados pelo mercado na análise do documento. Porém, Guillen enfatizou nesta terça-feira os termos “coesão”, ao se referir a todos os membros do Copom, e “compromisso”, em relação ao alcance da meta de inflação de 3%.
A respeito disso, Guillen reforçou que, com expectativas não ancoradas, aumenta o custo de trazer a inflação para a meta.
“É nosso papel reancorar as expectativas”, afirmou o diretor. “Expectativas não ancoradas são um tema de desconforto e temos que agir para combater isso”, acrescentou.
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