Dupla brasileira derrotou as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson por 2 sets a 1 e subiu ao lugar mais alto do pódio em Paris
País com mais medalhas no vôlei de praia nas Olimpíadas, agora com 14, o Brasil voltou ao topo do esporte. Na final feminina dos Jogos Paris-2024, Ana Patrícia e Duda derrotaram as canadenses Melissa Humana-Paredes e Brandie Wilkerson por 2 sets a 1 – parciais de 26/24, 21/12 e 15/10 – e subiram no lugar mais alto do pódio.
Esta é a terceira medalha de ouro do Team Brasil na capital francesa, todas conquistadas por mulheres – a judoca Bia Souza e a ginasta multimedalhada Rebeca Andrade já haviam conquistado.
Em Tóquio-2020, realizada em 2021, o Brasil não subiu ao pódio no vôlei de praia. Foi a primeira e única vez desde que a modalidade entrou no programa olímpico em Atlanta 1996. Na capital francesa, as brasileiras coroaram uma trajetória perfeita, sem derrotas, com o ouro, conquistado graças à dura vitória sobre as canadenses.
Foram apenas dois sets perdidos em sete partidas e um desempenho de alto nível na arena montada aos pés da Torre Eiffel demonstrada pela dupla que lidera o ranking mundial
“É uma coisa surreal. Vivemos, sonhamos, lutamos e conseguimos, depois de 28 anos. É inexplicável. Jamais esqueceremos esse momento”, comemorou Duda.
“Ainda estou tentando processar isso. Acho que nunca ficamos deslumbrados com o fato de sermos o número 1 do ranking e sempre acreditamos muito nesse trabalho. Depois (Tóquio) recebi tantas mensagens de julgamento , de pessoas que queriam que eu desistisse Agora, eu queria agradecer a muitas pessoas, a Deus, mas principalmente a mim mesmo. Muitas pessoas falam muitas coisas, mas, agora, quando falam, também dizem que demos nosso sangue. sermos campeões olímpicos”, disse Ana Patrícia.
Mesmo tendo tradição no vôlei de praia, o Brasil só havia sido campeão olímpico na categoria feminina na estreia do esporte, em Atlanta, em 1996, jogos em que o país levou ouro e prata, com Jackie Silva/Sandra Pires e Mônica/Adriana Samuel, respectivamente.
Juntas desde 2022, Duda e Ana Patrícia somam em seus currículos o título mais importante da carreira. Já haviam sido campeões mundiais em 2022 e vice-campeões no ano passado.
Mas o ouro olímpico tem um sabor especial para Duda Lisboa, sergipana de Aracaju que começou a jogar vôlei de praia muito jovem acompanhando a mãe e ex-jogadora Cida Lisboa, e Ana Patrícia, mineira de Espinosa que jogava handebol e também vôlei de salão, mas na verdade ele se viu na areia.
Ana Patrícia e Duda colocaram o ouro no pescoço porque foram melhores. Fizeram uma campanha impecável, com sete vitórias em sete partidas e apenas dois sets perdidos. Não sentiram a pressão por serem os melhores do mundo, passando de fase com sobra e eliminando japoneses, letões, australianos e canadenses.
Houve bastante empenho, concentração e técnica da dupla brasileira, principalmente no primeiro set, em que tiveram que superar uma grande desvantagem. Começaram mal e viram os canadenses abrirem seis pontos (8 a 2) na largada. Porém, a melhor dupla do mundo juntou a cabeça e a bola no chão.
A dupla brasileira foi protagonista de uma reviravolta emocionante nas areias de Paris após tomar decisões mais acertadas. O set acirrado e ampliado foi fechado em 26 a 22 com um ponto muito engenhoso de Duda, que passou de manchete para o outro lado para surpreender os rivais do Canadá. Teve ainda um ás, um bloqueio e uma defesa de cabeça da gigante Ana Patrícia.
O foco que os brasileiros tiveram no primeiro set faltou no segundo. O início foi equilibrado, com ligeiro predomínio da dupla brasileira, que liderou por 12 a 10. Mas, depois disso, viram os canadenses reagirem, com incríveis 13 pontos contra apenas dois dos brasileiros.
Eles avançaram com saque forte e defesa confiante, aproveitando erros de Ana Patrícia e Duda até vencer com vantagem considerável, fechando 21 a 12.
No tie-break, Ana Patrícia e Duda recuperaram a energia e a concentração. Eles retomaram o jogo e lideraram todo o período, sem deixar o adversário se aproximar. Até que houve uma briga na parte final do set, quando o Brasil vencia por 11 a 8.
Porém, nem a discussão nem a catimba dos canadenses tiraram o foco dos brasileiros, que ouviram os fãs gritando mais alto nas arquibancadas e o DJ tentando aliviar a tensão com a pacífica “Imagine”, de John Lennon.
Vitória confirmada por 15 a 10 e o terceiro ouro do Brasil em Paris. Eles comemoraram o título ao som de Ivete Sangalo e Ludmilla e foram agradecer o apoio de muitos brasileiros nas arquibancadas.
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