Sete dos nove candidatos a prefeito de Fortaleza (CE) se reuniram para o primeiro debate eleitoral deste ano, transmitido pela Rede Bandeirantes nesta quinta-feira.
Os candidatos André Fernandes (PL), Capitão Wagner (União Brasil), Eduardo Girão (Partido Novo), Evandro Leitão (PT), George Lima (Solidariedade), José Sarto (PDT), que busca a reeleição, e Técio Nunes (PSOL) estiveram presentes.
A troca de farpas entre Evandro e Girão, que teve que trocar de camisa a pedido de Sarto, e a mágoa do deputado federal, Fernandes, por falta de apoio de Wagner, estiveram entre os principais destaques da noite.
Na primeira pergunta, Evandro Leitão (PT) disse que o senador Eduardo Girão (Novo) passou “mais tempo morando em Miami, nos Estados Unidos, do que em Fortaleza”.
O petista também rotulou o candidato do Novo como “aliado de primeira viagem” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acrescentando que “era contra a vacina, contra o isolamento social na época da pandemia”.
Em resposta, o candidato do Novo perguntou, em tom sarcástico: “Como faço para morar nos Estados Unidos se sou o senador mais presente no Senado Federal com 100% de presença?”
Sobre Bolsonaro, o senador disse ter uma “posição independente”. “Eu sou o Brasil”, concluiu. Afirmou ainda que só votou em propostas positivas do governo Bolsonaro: “Tenho divergências, isso faz parte, mas não dá para comparar o governo Bolsonaro com o governo Lula, que é uma tragédia sem precedentes”, explicou.
O prefeito José Sarto (PDT) também alfinetou o deputado estadual Evandro Leitão (PT). O apoiador do PED disse que Evandro se recusou “covardemente” a assinar o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar a segurança pública no estado. Em resposta, Leitão disse que a CPI tinha “caráter eleitoral” e, numa reversão, disse que “covardia” foi o que Sarto fez com os eleitores da capital cearense, acrescentando que “pais e mães que passam anos em fila de creche .”
Os atritos são resultado de uma ruptura na aliança entre PT e PDT, em 2022, quando o partido de Lula decidiu apoiar o governador Elmano de Freitas (PT) para o comando do Estado, enquanto Ciro Gomes defendia a candidatura do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio. Sem aliança, o irmão de Ciro Gomes, o senador Cid Gomes, deixou o PDT e ingressou no PSB em fevereiro deste ano.
Camisa trocada
“Não falta dinheiro na prefeitura. Falta gestão”. Essa foi a frase que apareceu na camisa de Girão, que proporcionou um dos momentos mais polêmicos do debate. O pedido da equipe do atual prefeito José Sarto obrigou Girão a trocar de camisa, com o argumento de que o adversário, além de violar as regras da audiência, fazia uma crítica indireta à atual gestão da capital cearense.
“Leia enquanto dá tempo. Isso incomodou o prefeito porque justamente o que falta é gestão”, disse Girão, antes de trocar de blusa.
Fernandes machucado
O deputado federal André Fernandes (PL), candidato de Bolsonaro, tornou público seu pesar pelo não apoio do capitão Wagner (União). Fernandes disse que espera formar uma aliança com Wagner este ano, já que o apoiou em três eleições.
“Tem aqui um candidato que apoiei três vezes, e ele agora deveria estar me apoiando e retribuindo. Mas além de não fazer isso, agora ele me tem como adversário. Ele já esteve no palanque de Ciro, Elmano, Lula e também de Bolsonaro. Estou falando do candidato Capitão Wagner, que sempre esteve ao seu lado por oportunismo”, afirmou.
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