Guilherme CostaCachorrão, não completou a prova de águas abertas (maratona aquática) dos Jogos Olímpicos Paris-2024, nesta sexta-feira (9).
O atleta, que ficou em 5º lugar nos 400m livre, na piscina, não tem a prova entre suas especialidades, mas conseguiu se classificar por regra extraordinária do Comitê Olímpico Internacional (COI). Decidiu abandonar após perder posições e avaliar que não chegaria ao grupo de frente.
O Brasil foi representado no esporte, oficialmente, apenas na categoria feminina com Ana Marcela Cunhacampeão em Tóquio e 4º lugar em Paris, e Viviane Jungblut.
Quando um comitê olímpico não tem participante, o COI e a World Aquatics permitem a participação de nadadores com classificações nos 800m e 1.500m. Foi o caso de Guilherme Costa. Ele via a participação mais como um desafio, pois não tinha nem tempo de treino adequado.
O nadador de 25 anos largou na 14ª posição e manteve-se a meio da segunda volta (3,2km), com cerca de 15 segundos de vantagem. À medida que a corrida avançava, porém, o Cachorrão foi perdendo ritmo. Abriu a terceira volta (4,2km) em 18º.
Perdendo mais posições, Guilherme Costa já tinha percorrido cerca de 7,6 km, quase na metade da quarta volta, quando abandonou a corrida. Ele foi 22º e ficou 3min26s1 à frente do líder, o húngaro Kristof Rasovszky, que acabou campeão. Cachorrão saiu do Rio Sena após nadar 1h16min28s5.
“Acho que o principal foi a corrente, na volta era muito grande. Foi muito difícil nadar. prova em que não treinamos nada. Focamos na piscina, como a maratona foi mais tarde, não me incomodou em nada, tentei me manter em campo o máximo possível. . Acabei perdendo no final da terceira volta e saí porque não dava mais para chegar ao primeiro grupo”, explicou o homem. nadador na TV Globo.
Assim como na prova feminina, os homens tiveram que procurar a margem do rio, próximo a um muro, enquanto nadavam contra a corrente. O brasileiro sofreu uma pequena lesão no braço ao roçar no muro.
Sobre a qualidade da água, Costa definiu as condições do Sena como “normais” e relatou não sentir cheiro de nada, mas acrescentou: “Veremos mais tarde, mas pelo menos hoje achei tudo normal”. Na quinta-feira (8), Ana Marcela relatou ter engolido água do Rio Sena.
Atletas da Bélgica, Suíça e Portugal tiveram relatos de infecções gástricas após contato com as águas do Sena. Antes dos Jogos Olímpicos de Paris, a natação ali era proibida há quase um século. O Ministro dos Esportes da França e o Prefeito de Paris chegaram para comemorar o banho com um mergulho no Rio Francês. O processo de limpeza custou quase 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8,7 bilhões).
Hungria coloca dois atletas no pódio
Depois de terminar em segundo lugar na maratona aquática de Tóquio 2020, Rasovszky era soberano em Paris. O atleta de 27 anos só deixou de liderar a prova logo após a largada, no final da primeira volta e no meio da terceira.
No resto, ele foi até seguido de perto por Oliver Klemetmas não conseguiu ser ultrapassado e fechou a prova com 1h50min52s7. O alemão ficou com a prata, 2,1 segundos atrás do campeão.
Completando o pódio estava outro nadador da Hungria, David Belém Ele disputou boa parte no meio do pelotão na frente, entre a nona e a sexta posição, mas conseguiu um sprint na quinta volta e conquistou o bronze com o tempo de 1h51min09,0.
O então campeão olímpico, Florian Wellbrock, da Alemanha, ficou em oitavo, 1min01s7 atrás do líder. Dos 31 atletas, seis não completaram a prova, incluindo o Cachorrão.
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