Após ser sumariamente absolvido pela juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal de Campo Grande, de todas as acusações de assédio sexual, assédio sexual e favorecimento à prostituição feitas pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) em novembro de 2022, o Ex- O prefeito Marquinhos Trad (PDT) disse ontem ao Correio do Estado que as denúncias eram de natureza política por parte de seus adversários e, por isso, prometeu enviar um dossiê à Polícia Federal.
Candidato a vereador nas eleições municipais deste ano, ele revelou que as provas apresentadas pelo procurador Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha eram tão irrelevantes que o magistrado nem sequer o convocou para ser ouvido durante a investigação processual.
“Tudo começou após minha renúncia ao cargo de prefeito em 2 de abril de 2022 para concorrer a governador de Mato Grosso do Sul. Como apareci à frente em todas as pesquisas de intenção de voto, meus adversários políticos agiram contra a minha honra para me desacreditar perante os eleitores de Campo Grande e também do interior do Estado”, declarou.
Marquinhos Trad reforçou que se tratou de uma armação política e, por isso, depois de comprovado pela Justiça, apresentará à PF um dossiê completo para apuração de todos esses acontecimentos.
“Com todo o respeito que tenho pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, eles agiram com parcialidade. A autoridade policial designada para cuidar do caso foi indicada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública Sejusp tinha outros interesses e, por sua vez, o superior do delegado da Polícia Civil era muito próximo da moça que organizou as quatro meninas para prestarem a denúncia”, ele destacou.
NOMES CONHECIDOS
Ainda para justificar o argumento de que as acusações de natureza sexual eram políticas, o ex-prefeito mencionou que o rol de testemunhas incluía nomes da cúpula do PSDB em Mato Grosso do Sul, incluindo figuras poderosas do partido e até atuais dirigentes. de órgãos e secretarias estaduais, bem como da Delegacia Geral de Polícia Civil (DGPC).
“Há prints de uma conversa com um ex-deputado estadual cooptando as meninas para me incriminar, e há até prints do celular dele com o telefone do deputado responsável pelo caso. Além disso, foi a funcionária de alto escalão que, em 2010, prendeu uma das meninas que me incriminou, e ela ainda aparece ao lado dele dando entrevistas”, destacou Marquinhos Trad.
Ele revelou ainda ter provas de que a denúncia foi forjada na DGPC um mês antes de serem registradas na Polícia Civil. “As meninas reuniram-se com o responsável da DGPC. Eles foram ouvidos pela primeira vez no dia 5 de julho, mas o encontro foi em junho, um mês antes. Em um dos celulares das meninas estava o contato do jornalista do Metrópoles, Paulo Capelli, antes da publicação da matéria, que foi publicada no dia 20 de julho”, detalhou.
Para o ex-prefeito, tudo já estaria pronto e só seria realizado se continuasse subindo nas pesquisas de intenção de voto. “Se eu continuasse caindo nas pesquisas, eles não divulgaram a farsa, mas como eu guardei isso na cabeça deles, eles colocaram o plano em ação. Nunca no Estado houve um canal direto de persecução e tivemos vários casos graves envolvendo essas mesmas pessoas que executaram esse esquema contra mim”, destacou.
Marquinhos Trad lembrou que a autoridade policial o perseguiu e há áudios dentro do processo do delegado orientando as meninas sobre como deveriam agir. “Houve uma fala e confissão do marido de uma dessas garotas de programa em outubro de 2022, após as eleições, dizendo que essa autoridade policial queria me prejudicar em troca de uma promoção. Dois dias depois, foi publicada no Diário Oficial a promoção deste delegado à classe especial. Vou entregar toda essa documentação para a PF”, reforçou.
SEM ARREPENDIMENTOS
Apesar de tudo, Marquinhos Trad disse não se arrepender de nada. “Quem hoje deveria se arrepender eram aqueles que armaram e usaram as instituições para realizar criminalmente a maior desconstrução de imagem que este Estado já viu. Se participarem sempre que este partido organizar uma eleição, haverá uma redução. Desenharam de forma criminosa, usando instituições, algo que ficará indelevelmente marcado na história de Campo Grande”, garantiu.
Agora, segundo ele, quer reiniciar a carreira política, que foi interrompida pela armação criminosa de seus adversários. “Sou candidato a vereador pelo PDT. Tenho vocação para ajudar os outros e não para benefício individual. Coloco o interesse público antes do privado, sou uma pessoa humilde, de bom coração, correta, decente e com ficha limpa”, destacou.
O ex-prefeito acrescentou que não imaginava o quão cruel eles agiriam em busca do poder. “Eles são capazes de tudo. Quem lidera a campanha deste ano, seja homem ou mulher, e é contrário aos interesses deste grupo, coitado, eu oro por ele. Então eu falo para os concorrentes desse grupo se prepararem, prepararem sua família, eles não poupam nada. Este é o tipo de grupo que, numa guerra, a primeira coisa que destroem é o hospital infantil”, concluiu.
“Você antecipou a morte da minha mãe”
Thaís Cintra
Em entrevista ontem à rádio Difusora Pantantal, Marquinhos Trad afirmou que o grupo político que o acusou de assédio sexual em 2022 foi o responsável pela morte de sua mãe, Terezinha Mandetta Trad, vítima de acidente vascular cerebral no ano seguinte.
A situação ocorreu durante a campanha eleitoral para disputar o cargo de governador do Estado em 2022. Segundo o político, quando começaram a surgir denúncias contra ele, a matriarca do Trad recebeu insultos com palavrões, por meio de mensagens de WhatsApp.
“Eles anteciparam a morte da minha mãe. Ela foi quem mais sofreu neste episódio. Ela me ligava todos os dias e antes de dormir chorava comigo ao telefone. Ela foi massacrada… Mãe é mãe. Durante 60 dias ela leu, ouviu rádio, mensagens de WhatsApp, sites, televisão… Tudo levava a tramas criminosas e não tínhamos o direito de nos defender. Ela era forte, saudável e de repente teve um derrame. Eles machucaram muito minha mãe. Eles usaram vocabulário, colocações… Eu só queria ela aqui”, disse ela.
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