Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) – O Banco BV registrou lucro líquido recorrente de 363 milhões de reais no segundo trimestre, aumento de 27,7% em relação aos mesmos meses do ano passado, em resultado marcado por aumento de receita e queda no custo de crédito, além de melhorar a rentabilidade.
O BV, que tem como sócios o Banco do Brasil (BVMF:) e o conglomerado Votorantim, reportou aumento de 11% na receita, com expansão de 6,4% na margem financeira bruta, para 2,262 bilhões de reais, e de 31% na receita de serviços e corretagem, para 647 milhões de reais.
O custo do crédito no período, por sua vez, caiu 15,8% na comparação anual, para 870 milhões de reais.
Ao final do segundo trimestre, a carteira de crédito ampliada totalizou 88,113 bilhões de reais, aumento de 3,8% ano a ano. A inadimplência acima de 90 dias caiu para 4,5%, ante 5,4% um ano antes, enquanto o índice de cobertura aumentou 13,1 pontos, para 167%.
No varejo, houve expansão de 8,5%, com a carteira de financiamento para veículos leves usados, setor em que o BV é especialista e líder há 11 anos consecutivos, crescendo 13,4%, para 44,121 bilhões de reais. Os empréstimos para compra de motocicletas, caminhões e veículos novos subiram 24,6%, para 4,953 bilhões de reais.
Segundo o BV, os financiamentos com garantia de veículos (EGV) cresceram 31,2% ano a ano, atingindo 3,6 bilhões de reais na carteira.
Nos cartões de crédito, registou-se uma queda de 19,6%, que o banco relacionou com uma política mais conservadora na concessão de crédito e com a descontinuação de um parceiro CaaS (Credit as a Service) durante o primeiro trimestre.
“Mesmo assim, as emissões de cartões voltaram a crescer, com qualidade superior, o que traz boas perspectivas para esta carteira nos próximos trimestres”, afirmou a empresa no material de divulgação do balanço.
A carteira ampliada do atacado caiu 6,3% no segundo trimestre na comparação anual, para 25,647 bilhões de reais, com o segmento “grandes empresas” – que inclui empresas com faturamento anual superior a 4 bilhões de reais – e instituições financeiras registrando queda de 22,2 %.
Os empréstimos às pequenas e médias empresas, por sua vez, aumentaram 36,5%, e o segmento “corporativo” – que inclui empresas com faturação anual entre 300 milhões e 4 mil milhões de reais – registou um crescimento de 5,2%.
Segundo o BV, os números “refletem o reposicionamento estratégico do banco para priorizar a rentabilidade, distribuir o risco e ter uma atuação oportunista no segmento ‘grandes empresas’”, segundo nota à imprensa.
A rendibilidade dos capitais próprios médios (ROAE) subiu 2,1 pontos percentuais, para 11,1%, segundo dados divulgados esta terça-feira, que mostraram também que o banco terminou o primeiro semestre com um índice de Basileia de 15,6%, face aos 14,7% do ano anterior. .
O Bankly, plataforma de negócios do BV, encerrou o período com 138 parceiros conectados e 32 bilhões de reais em volume transacionado.
O BV chegou ao final de junho com 5,8 milhões de clientes, 1 milhão a mais que no ano anterior.
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