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Plenários, corredores, comissões: tudo vazio. Diferentemente do que acontecerá no Senado, a Câmara dos Deputados não realizará sessões plenárias esta semana. Com isso, a Câmara completa um mês neste domingo, 11, sem votação de nenhuma pauta.
Com o foco nas eleições autárquicas, os 513 deputados receberam duas semanas adicionais ao período de recesso parlamentar, que decorreu entre 17 de julho e 1 de agosto.
Mesmo meses antes da votação, que acontecerá em outubro, lideranças fizeram reiterados pedidos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de mais tempo de recesso para resolver questões partidárias nos municípios.
E a tendência é que a Sala Verde da Câmara fique ainda mais vazia à medida que a eleição se aproxima. Conforme mostrou o Estadão, pelo menos 96 parlamentares pretendem disputar eleições em cidades de todo o Brasil.
A Câmara realizou pela última vez o plenário no dia 11 de julho, quando votou, entre outros assuntos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Anistia, o quarto autoindulto concedido pelos partidos políticos para dívidas contraídas por eles próprios.
A expectativa é que a Câmara volte com esforço concentrado entre terça e quinta da próxima semana para votar o segundo projeto de reforma tributária complementar.
Lira pretende priorizar o turismo e a segurança pública neste segundo semestre. Como mostrou o Estadão, ele articula a apresentação de uma PEC para endurecer penas para facções criminosas e controlar fronteiras.
Ó Estadão mostrou em maio como, ao longo deste ano, a Câmara passou a suspender as quintas-feiras. No período entre fevereiro e abril deste ano, a Câmara realizou o menor número de sessões deliberativas em relação aos últimos cinco anos em que ocorreram eleições municipais.
O Senado, por sua vez, retorna nesta terça-feira, 6. O plenário desta Casa pode votar a PEC que abre novo prazo para parcelamento de dívidas dos municípios com a Previdência Social.
Além dessa PEC, há também previsão de votação de projeto de lei que estabelece critérios para outorga do título de capital nacional. A matéria já foi aprovada na Câmara dos Deputados e recebeu pareceres favoráveis para aprovação na Comissão de Cultura.
Na Câmara, a expectativa é de sessões mais remotas, para garantir a presença dos senadores em seus redutos eleitorais.P
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