O ex-secretário da Receita Federal, José Tostes, prestará depoimento nesta segunda-feira, 5, à Polícia Federal como testemunha no inquérito que apura monitoramento ilegal realizado pela Agência Brasileira de Investigações (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL ). Ele deverá ser questionado sobre a possibilidade de investigação dos auditores da Receita considerada por Bolsonaro e pelo então chefe da Abin, Alexandre Ramagem, em agosto de 2020.
Em reunião no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que os advogados do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deveriam contatar o então secretário da Receita José Tostes, e o então chefe do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O objetivo era falar sobre o caso das “rachadinhas” envolvendo Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) depois que a Receita e o Serpro identificaram irregularidades cometidas por auditores da Receita em relatório sobre o caso.
Ramagem afirmou ainda que instaurará processo administrativo contra os auditores para anular a investigação e encaminhá-los para outros cargos. Os investigadores pretendem perguntar a Barros se ele era procurado após esse encontro.
Principal alvo da investigação que investiga suposta espionagem na Abin, o ex-chefe da Agência, hoje deputado federal e pré-candidato a prefeito do Rio Alexandre Ramagem (PL-RJ), é investigado no caso por supostamente ter autorizado investigações, sem autorização judicial e sem indícios mínimos de materialidade que justificassem as investigações. Segundo a PF, algumas das investigações tentaram confirmar notícias falsas que circulavam em grupos bolsonaristas.
No âmbito da investigação, a PF investiga não só a espionagem ilegal de opositores ao governo Bolsonaro, mas também a possível utilização do órgão em benefício de aliados do ex-presidente, com produção de informações alinhadas com a posição do ex-presidente. “narrativa política”. -Chefe executivo. Uma vez produzidos pelo aparelho estatal do órgão, os conteúdos seriam repassados ao “gabinete do ódio” para promover a divulgação.
Segundo a PF, foram monitorados pelo grupo:
– Poder Judiciário: ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, todos do Supremo Tribunal Federal. – Poder Legislativo: deputados Arthur Lira, presidente da Câmara, Rodrigo Maia (então presidente da Câmara), Kim Kataguiri e Joice Hasselmann; senadores Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues.- Poder Executivo: ex-governador de São Paulo, João Dória, funcionários do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, auditores da Receita Federal Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.- Jornalistas: Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.- O filho “02” do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), já foi alvo de outra fase do processo operação Close Surveillance, sendo apontada como principal nome de um suposto “núcleo político” de espionagem na Abin. Seu nome também apareceu na delação premiada do ex-ajudante de campo do governo Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, que nomeou Carlos como líder do grupo de assessores do Palácio do Planalto que atuava nas redes sociais divulgando notícias falsas.
O início da investigação dos supostos crimes na Abin foi resultado de duas investigações, a das fake news e a das milícias digitais, que levaram a PF ao nome de Carlos. O “gabinete do ódio” veio à tona porque foi motivo de dissidência na família do ex-presidente. O filho mais velho do ex-chefe do Executivo, senador Flávio Bolsonaro, não concordou com a estratégia de ataques e acreditou que as ações atrapalharam a coordenação do governo.
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