A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os sindicatos de jornalistas do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo emitiram nota de solidariedade à jornalista Verônica Dalcanal, vítima de assédio sexual no sábado (3) em Paris. O repórter de TV Brasilemissora de Empresa Brasileira de Comunicação (EBC)está na cidade para cobrir os Jogos Olímpicos de 2024.
O jornalista fazia uma reportagem sobre o dia dos atletas brasileiros nos Jogos de Paris durante o intervalo da transmissão de uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro, quando três homens, aparentemente estrangeiros, se aproximaram e começaram a cantar. Um deles então se aproximou da jornalista e beijou seu rosto sem consentimento, ato que foi prontamente repelido por ela. Logo depois, outro dos homens também a beijou, o que foi novamente rejeitado por Verônica.
A Fenaj e os sindicatos dizem ser inaceitável que os profissionais ainda se sintam desprotegidos para exercerem seu trabalho no maior evento esportivo do mundo, num ano em que há igualdade de mulheres e homens entre os atletas participantes.
Um trecho da nota diz: “O assédio não é apenas uma violência grave contra as mulheres, mas uma intimidação misógina à sua prática jornalística. Seu corpo não é público e seu lugar profissional também deve ser respeitado. Foram muitos os obstáculos sexistas superados para as mulheres cobrirem esportes. Nenhum passo atrás será dado – pelo contrário. Comportamentos como esse devem ser investigados e reprimidos.”
A Fenaj e os sindicatos pediram que o EBC apoiar o profissional, assumir uma posição pública forte contra o ataque e cobrir as autoridades competentes. Disse ainda que está à disposição do jornalista junto ao departamento jurídico.
Posição de EBC
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou, em comunicado, que é “inaceitável que as mulheres jornalistas continuem a ser vítimas desta violência” e afirmou que dará o “apoio que é necessário neste momento” à profissional.
A Ministra da Mulher, Cida Gonçalves, destacou que as mulheres precisam ser respeitadas em todos os lugares: “É inaceitável que elas acreditem que têm propriedade sobre os nossos corpos, e que jornalistas e outras mulheres em espaços de poder passem por situações como esta”.
Jean Lima, presidente da EBC, também expressou sua solidariedade. “É inaceitável que as mulheres ainda sejam submetidas a este tipo de agressão, especialmente os jornalistas no exercício da sua profissão.”
No mesmo sentido, o diretor de Jornalismo da EBCCidinha Matos, classificou o episódio como inaceitável: “É um ataque aos jornalistas, às mulheres e ao espírito olímpico, principalmente nesta edição em que as mulheres, principalmente as brasileiras, estão ganhando o merecido destaque”.
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