Conhecida por afirmar que iria ‘pegar o Alexandre de Moraes’. Entre as evidências que levaram Moraes a sugerir pena de 17 anos de prisão para Fátima estão mensagens em que ela diz que ‘se espalhou no vaso de Xandão’ e esteve no ‘pelotão de frente’ do ato que culminou na invasão das dependências do Planalto, STF e Congresso Nacional.
A informação consta do voto do ministro Alexandre de Moraes que abriu nesta sexta-feira, 2, o julgamento que pode levar à condenação de Fátima de Tubarão. Os ministros têm até a próxima sexta-feira, dia 9, para votar o caso. É acusada dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de bens tombados.
Em depoimento prestado à Justiça – uma das últimas fases do processo antes do julgamento – Fátima afirmou que se dirigiu a Brasília no dia 6, à noite, para o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército. Ela disse que seu objetivo é “conversar” com Moraes, para que o ministro lhe apresente “o código-fonte” das urnas eletrônicas. Ainda segundo o réu, o plano inicial era conversar com Moraes na segunda-feira.
Segundo Fátima, no domingo, dia 8, “um carro de som anunciou no acampamento de Brasília que havia chegado a hora”. Ela narrou que, ao meio-dia, alto-falantes tocavam o recado “para eles irem à Praça dos Três Poderes, onde haveria a “melhor picanha”, onde percorreriam dez quilômetros a pé para visitar a casa que era do povo”. .
Afirmou que quando chegou à Praça dos Três Poderes “já estava tudo partido” e por isso se considera “vítima de uma armadilha”. Negou ter intenção de depor o Presidente da República.
Sobre o vídeo em que dizia estar “quebrando tudo” e gritava “Vamos para a guerra, vou pegar o ‘Xandão’ agora”, Fátima afirmou que estava “com medo e descrevendo o que estava presenciando, sem a intenção de ações incentivadoras”.
“A acusada confirmou que havia evacuado as dependências do Supremo Tribunal Federal, mas alegou não saber de quem era o banheiro. Ela disse que só usou aquele banheiro, porque todos os outros do andar de baixo estavam quebrados e que essa era a única sala aberta. Quando questionada se tinha antecedentes policiais, ela afirmou que já havia sido presa por tráfico de drogas e desrespeito à autoridade”, registrou ainda o depoimento.
Fátima alegou à Polícia que não conhecia quem a filmou e que “ela se ‘cagou’, por causa dos tiros e do efeito do gás, o que se deveu ao medo que lhe restou da confusão gerada”. . Ele alegou que não sabia por que a pessoa que estava gravando “disse que quebraria tudo”. “A multidão gritou que era guerra, depois repetiu o grito”, sustentou.
Ela também disse à polícia que “disse que queria pegar “Xandão” pelo que ele fez os manifestantes passarem com a forte reprimenda policial”. Ela negou ter vandalizado bens públicos e atribuiu “os atos violentos a pessoas infiltradas, pois o objetivo dos manifestantes era apenas demonstrar insatisfação”.
Fátima diz que pagou, à vista, R$ 480 pela viagem para Brasília. A viagem de volta teria sido paga por um pastor que era da Igreja Batista de Tubarão e hoje participa de uma igreja em Brasília. Ele a levou até a rodoviária e pagou uma passagem para Presidente Prudente e outra de lá para Tubarão.
Para o ministro Alexandre de Moraes, Fátima “reconheceu a invasão da Praça dos Três Poderes, a entrada ilícita no Supremo Tribunal Federal, inclusive defecando em suas dependências, bem como sua passagem pela QGEx em Brasília”.
O ministro juntou o interrogatório ao relatório sobre a informação recolhida no telemóvel de Fátima. Os investigadores encontraram uma gravação no aparelho em que ela dizia: “É para limpar… não é para deixar nem Alckmin nem Lula… ninguém… vamos pedir para limpar o Congresso …de outra forma não dá para querer tirar Só o Lula… se tirar o Lula, o Alckmin vai virar criminoso ainda mais… são os três poderes que vão derrubar tudo… só o Lula vai tirar tudo. .. tudo é uma limpeza geral… é uma limpeza geral, é só uma limpeza…”
Pesquisando as mensagens dos acusados, a Polícia destacou o diálogo em que Fátima conta a uma terceira pessoa que “se espalhou no vaso de Xandão”. Em outra conversa, ela diz: “Eu estive na vanguarda dos três poderes, bem na casa do Xandão. E tenho muita coisa para te explicar e até pedir desculpas, mas sei que te devo uma explicação”.
“Fica comprovado, pelo conteúdo dos seus interrogatórios policiais e judiciais, pelos depoimentos de testemunhas arroladas pelo Ministério Público, pelo Relatório, pelas mensagens golpistas, pelas conclusões do Interventor Federal, e outros elementos informativos, que Maria de Fátima Mendonça Jacinto procurava claramente o ataque à Democracia e ao Estado de Direito, a concretização de um golpe de Estado com o decreto de “intervenção das Forças Armadas””, concluiu Moraes.
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