A produção de petróleo e gás no país em junho foi de 4,353 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Esse volume representa crescimento de 2,8% em relação ao mês anterior. Além disso, é a maior quantidade alcançada desde fevereiro (4,383 milhões boe/d).
Os dados fazem parte do Boletim Mensal de Produção, divulgado nesta sexta-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Equivalente em barril é uma medida que permite somar barris de petróleo e metros cúbicos de gás.
Em junho, a produção petrolífera fixou-se em 3,409 milhões de barris por dia, um crescimento de 2,7% face a maio e de 1,3% face ao mesmo mês de 2023.
A produção de gás natural foi de 150,07 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) em junho, o que marca uma expansão de 3,1% em relação a maio e uma queda de 1,4% em relação a junho de 2023. A utilização de gás natural atingiu 98% em junho e foram queimados 3,05 milhões de m³/d. Isso representa uma queda de 14% nas queimadas em relação ao mês anterior e de 33,4% em relação a junho de 2023.
A camada pré-sal é responsável por mais de três quartos (78,7%) da produção total de petróleo e gás natural. Foram 3,424 milhões boe/d. Esse valor significa crescimento de 3,3% em relação ao mês imediatamente anterior e de 5,6% em relação a junho de 2023.
Em junho, foram produzidos 2,683 milhões de barris de petróleo por dia e 117,90 milhões de m³/d de gás natural por meio de 150 poços do pré-sal.
A ANP explica que variações na produção são esperadas e podem ocorrer devido a fatores como manutenção em plataformas, entrada em operação de poços, paralisação de poços para manutenção ou limpeza e início de montagem de novas unidades de produção.
Origem da produção
A produção de petróleo e gás no Brasil vem de 6.551 poços, sendo 521 offshore e 6.030 onshore. Apesar de serem mais numerosos, os campos terrestres respondem por uma pequena parcela do total extraído, sendo os campos offshore responsáveis por 97,6% do petróleo e 86,8% do gás natural produzidos em junho.
A Petrobras, isoladamente ou em consórcio com outras empresas, foi responsável por 89,5% do total produzido. Considerando apenas os campos que são operados exclusivamente pela estatal, a produção foi de 24,6% do total do país.
O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás em junho, registrando 787,08 mil barris de petróleo por dia e 39,70 milhões de m³/d de gás natural.
A plataforma com maior extração foi o FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 178.381 barris de petróleo por dia e 11,64 milhões de m³/d de gás.
O Rio de Janeiro é o maior estado produtor do país, originando 87% do petróleo e 76% do gás natural.
Classificação global
Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o Brasil é o oitavo maior produtor de petróleo do mundo e o primeiro da América Latina. Os Estados Unidos (12,9 milhões de barris/dia), a Rússia (10,6 milhões de barris/dia) e a Arábia Saudita (9,6 milhões de barris/dia) são os três principais. Juntos, os três países respondem por 41% da produção global. Logo depois do Brasil estão os Emirados Árabes Unidos, com produção de 3,3 milhões de barris por dia.
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