As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram nesta quinta-feira, 1, que o comandante militar do grupo terrorista Hamas, Mohammed Deif, morreu em um atentado a bomba em julho em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
O ataque teve como alvo um complexo nos arredores de Khan Younis e resultou na morte de mais de 90 pessoas, incluindo civis deslocados em tendas próximas, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.
O anúncio surge pouco depois da morte em Teerão do líder do gabinete político do grupo terrorista, Ismail Haniyeh, num ataque que o Irão e o Hamas atribuíram a Israel.
“As IDF (Forças de Defesa de Israel) anunciaram que em 13 de julho de 2024, aviões de combate das IDF bombardearam a área de Khan Yunis e, após uma avaliação de inteligência, é possível confirmar que Mohammed Deif foi eliminado no ataque”, diz um comunicado militar .
“Deif iniciou, planeou e executou o massacre de 7 de outubro”, disse o Exército em referência ao ataque do Hamas contra o sul de Israel, que deixou 1.200 mortos, segundo um balanço baseado em dados divulgados pelas autoridades israelitas.
Hamas nega morte
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, anunciou que o ataque de 13 de julho matou mais de 90 pessoas, mas o grupo terrorista negou que o comandante militar estivesse entre as vítimas. A suposta bomba de 900 quilos lançada pelas forças israelenses ao redor da casa onde suspeitavam que Deif estava se refugiando com um de seus assistentes causou uma enorme cratera
Como comandante do braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedin al-Qasam, Deif era um dos homens mais procurados de Israel há três décadas e estava na lista de “terroristas internacionais” do governo dos EUA desde 2015.
O Exército Israelense afirma que Deif foi responsável por vários ataques contra Israel ao longo dos anos. Deif trabalhou ao lado de Yahya Sinwar, um comandante do Hamas dentro de Gaza, de acordo com as IDF
“Durante a guerra, ele comandou as atividades terroristas do Hamas na Faixa de Gaza, emitindo ordens e instruções a altos funcionários do braço militar do Hamas”, acrescentou o Exército.
Durante o ataque de 7 de Outubro do ano passado, o grupo terrorista também raptou 250 pessoas – 115 ainda estão na Faixa de Gaza, mas cerca de um terço morreu no cativeiro do Hamas.
A campanha de represália militar israelense em Gaza matou pelo menos 39.480 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, controlado pelo grupo terrorista
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