Observador da política nacional e internacional, o ex-deputado Ney Lopes, da União Brasil do Rio Grande do Norte, faz um alerta: outra guerra está por vir. “Em vez de reduzirem, aumentam as possibilidades de guerras sangrentas no planeta”, previu, acrescentando que crianças morrem em Gaza quase diariamente. “Durante quatro anos, o Iémen esteve numa violenta guerra civil. Mais de 12 mil pessoas foram mortas no conflito, que mergulhou o país na pior crise humanitária do mundo”, disse ele.
Segundo ele, 85 mil crianças com menos de cinco anos podem ter morrido de fome ou doenças graves. “A Croácia também é outro conflito sem fim. Na Venezuela, as pessoas nas ruas enfrentam uma ditadura no poder”, acrescenta. “Agora os riscos aumentaram, com o assassinato de Ismail Haniyeh, na Praça Felestin, em Teerão, Irão, que era o líder político do grupo palestiniano.” Ele diz.
Ney relata que Ismail liderou as articulações políticas do Hamas desde o exílio no Qatar e esteve entre os negociadores nas negociações em curso entre Israel e o Hamas, mediadas pelo Egito, Qatar e Estados Unidos, para acabar com a guerra em Gaza. Num comunicado, o Hamas disse que Haniyeh foi eliminado “num traiçoeiro ataque sionista à sua residência em Teerão”.
“A sua morte poderá ter consequências graves para a guerra no Médio Oriente. Ele era o rosto da diplomacia internacional do grupo palestino, viajando entre a Turquia, o Irã e o Catar”, avaliou. O político nasceu em 1962 no campo de refugiados de Shati, ao norte da cidade de Gaza, filho de pais palestinos. Preso pelo exército israelense, cumpriu diversas penas em prisões israelenses nas décadas de 1980 e 1990.
“Ele era obstinado pela causa palestina. Ele sempre repetia “Não cederemos, não importa os sacrifícios”. Ele já havia perdido dezenas de familiares na guerra”, lembra o ex-parlamentar.
A verdade, segundo ele, é que tanto Israel como o Hezbollah se preparam para uma guerra total desde 2006, quando lutaram num conflito de 34 dias. “Atualmente começam a circular ameaças de invasão do Líbano, uma nação já submersa no mal-estar económico e político e em risco de colapso total no caso de uma invasão israelita”, afirma.
Acrescentando: “Mas as consequências para Israel também seriam elevadas. O Hezbollah, amplamente considerado o interveniente não estatal mais fortemente armado do mundo, é um inimigo muito mais poderoso do que o Hamas. O dilema está colocado: Israel não recua. E o Irão também não.”
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