Organização criminosa emprestou dinheiro a juros exorbitantes e extorquiu vítimas por meio de intimidação, ameaças e sequestro
Uma operação da Polícia Civil desmantelou uma quadrilha suspeita de cometer crimes de agiotagem, que emprestava dinheiro a taxas de juros abusivas e depois extorquia as vítimas, por meio de ameaças e, em um caso, de sequestro. A organização criminosa atuava em Bandeirantes e entre os presos está o pré-candidato a prefeito do município, Mauro Augusto Centurião Dutra, conhecido como Maurinho Dutra (Agir).
Na operação, deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Assaltos, Roubos e Sequestros a Bancos (Garras), foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão.
Além de Maurinho, os nomes dos presos não foram divulgados, mas os quatro são homens, de 23, 31, 37 e 49 anos, todos com ficha policial, inclusive o pré-candidato, por crimes que vão desde porte de armas. para homicídio.
Durante a execução dos mandados de busca e apreensão, foram localizados na casa do político cheques pré-datados, notas promissórias e notas sobre valores emprestados ilegalmente, no valor de mais de meio milhão de reais. Também foi apreendida uma pistola calibre 9mm.
Em entrevista coletiva, o delegado Roberto Guimarães explicou que as investigações começaram a partir de uma denúncia de que uma vítima teria sido sequestrada de sua casa e levada ao cativeiro, para que fosse cobrado o dinheiro que devia aos criminosos. .
A partir deste caso, identificou-se a existência da organização criminosa, que atuava há cerca de dois anos, sempre com a mesma forma de atuação.
“Eles emprestam dinheiro com juros exorbitantes e depois, como as pessoas não têm condições de pagar, começam a cobrar, a ameaçar, a intimidar na rua, a ir até casa”, disse o delegado. O grupo criminoso também reteve os veículos das vítimas como forma de garantia.
Mauro seria o organizador da quadrilha, que realizava os empréstimos, enquanto os demais ajudavam nas arrecadações, extorsões e intimidações das vítimas.
Apesar das intimidações, não há registros, até o momento, de violência física contra as vítimas, nem mesmo contra o sequestrado que deu origem à investigação.
“Esta é uma delegacia de sequestro, então iniciamos a investigação por causa das informações do sequestro. Acabamos obtendo informações sobre esse grupo, que pratica agiotagem e usa extorsão. casa e os levou para determinado local para serem autuados, mas não há relatos de agressão física”, explicou Guimarães.
O delegado destacou ainda que a ação não tem preconceito político.
“Ele [Mauro] é um dos principais alvos da operação, mas a operação não tem relação com pré-candidatura de ninguém por lá. Até soubemos recentemente que ele seria pré-candidato, mas não tem relação com esse fato político”, disse o delegado.
“Estamos no início das investigações. Existe a possibilidade, sim, de alguma relação com organização criminosa, para que possamos identificar de onde veio tanto dinheiro”.
Os presos foram acusados dos crimes de usura, associação criminosa e extorsão, mas as investigações continuam para apurar se há participação de outras pessoas, ligações com facções criminosas e outros crimes cometidos.
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