Drauzio Varella fez um comovente relato dos últimos dias da vida de Jô Soares na nova série documental “Um Beijo do Gordo”. No programa, o médico relembrou a amizade de décadas com o comunicador e disse que Jô queria “dirigir” sua “cena final”.
O depoimento foi divulgado no quarto episódio da série, que retrata a trajetória de vida de Jô. Os dois ficaram amigos na década de 80, quando Varella tratou o artista de um câncer de pele. Anos depois, eles se reencontraram em um hospital, desta vez, quando Jô já estava nos últimos momentos.
Ele permaneceu internado e estava acompanhado de três pessoas: Carlos Jardim, o médico que cuidou do caso de Soares; Flávia Pedras, ex-mulher do apresentador; e Zélia Duncan, atual esposa de Flávia.
“Eu gostaria muito de terminar meus dias como ele terminou os dele. Ele ligou para nós, as pessoas mais próximas, e disse: ‘Vivi 84 anos. Vivi muito bem, fiz muitas coisas. Não quero viver a qualquer preço. O que eu realmente queria agora era ir para casa e morrer assistindo aos filmes antigos que gosto’”disse Varela.
O profissional de saúde explicou que a atitude do amigo o surpreendeu. “Olha, eu tenho experiência com pacientes terminais, fiz isso a vida toda. Mas é difícil ver alguém com essa tranquilidade. Com essa sabedoria de chegar num momento desses e dizer: ‘Deu certo, né? Não posso reclamar, fiz tudo que queria’”lembrei.
Apesar do pedido de Jô, ele não foi autorizado a voltar para casa porque estava muito fraco. Assim como disse que faria, o apresentador passou seus últimos momentos assistindo a filmes antigos. “Ele disse: ‘Não quero fazer hemodiálise, não quero ir para UTI (Unidade de Terapia Intensiva), não quero ser intubado. Está tudo bem assim’”contínuo.
Varella também descreveu a cena como uma tentativa de Jô de “dirigir” o fim de sua vida. “Eu falei: ‘Ei, Jô, você quer dirigir até a cena final?’. Ele riu imediatamente e disse: ‘Exatamente. Eu quero dirigir a cena final’”ele concluiu.
A morte de Jô Soares
O apresentador faleceu em 2022, aos 84 anos, em São Paulo. Ele ficou internado no Hospital Sírio-Libanês para tratamento de pneumonia, até que seu óbito foi confirmado. Na ocasião, a causa não foi revelada, a pedido dele.
Seu patrimônio foi estimado em cerca de R$ 50 milhões, divididos entre seis pessoas: sua ex-mulher, uma amiga e quatro funcionários.
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