Na última terça-feira (23), o cargueiro KC-390 Millenium, da Força Aérea Brasileira (FAB), que está sendo utilizado pela primeira vez no combate a incêndios reais, atingiu a marca de 528 mil litros de água despejados para ajudar no combate à floresta incêndios na região de Corumbá. A aeronave está em uso no Pantanal desde 28 de junho.
O KC-390 Millenium pesa 52 toneladas (com capacidade de atingir até 87 toneladas), tem 35 metros de comprimento, 34 metros de largura, 12 metros de altura e está adaptado para transportar, de uma só vez, 12 mil litros de água. água. A capacidade de água instalada nas aeronaves é quatro vezes maior que a dos air-tractors, que também estão sendo utilizados no combate às chamas.
A FAB opera no Mato Grosso do Sul sob a coordenação do Comando Conjunto da Operação Pantanal II, sendo o KC-390 Millennium operado pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropas (1º GTT) – Esquadrão Zeus – baseado na Base Aérea de Anápolis (BAAN). .
MAFFS
A aeronave está equipada com o Sistema Modular de Combate a Incêndio Aerotransportado (MAFFS) para auxiliar na contenção das chamas. O equipamento possui um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, podendo descarregar até 12 mil litros em 7 segundos em áreas de incêndio.
O Comandante da missão, Major Aviador Rafael Portella Santos, explicou que a operação com o sistema MAFFS é feita em etapas.
A primeira ocorre com a coordenação no terreno no ponto onde há necessidade de contenção das chamas. Em seguida, é necessário visualizar a localização, desconflitar aeronaves que atuam de forma semelhante e entrar em contato com a equipe em solo. “A partir daí há uma primeira passagem, visando precisão e segurança da operação e depois o sobrevôo para liberação da água”, explicou.
”Além da importante e diferenciada capacidade operacional da Força Aérea Brasileira no combate a incêndios, esse marco também reflete a interoperabilidade das três Forças Armadas, uma vez que é realizado o abastecimento de água às duas piscinas, num total de 48 mil litros por caminhões da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. É importante destacar também todo o trabalho de coordenação do espaço aéreo para a realização desta ação, pois são diversas aeronaves, civis e militares, envolvidas na operação”, enfatizou o Coronel Aviador Leonardo Venancio Mangrich, Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. . Componente (FAC) da Operação Pantanal II.
Aeronave brasileira
O KC-390 é uma aeronave brasileira, fabricada pela Embraer, e exportada para diversos países, como Portugal, Holanda, Hungria, Áustria e República Tcheca. Substitui o antigo C-130 Hercules e é considerado uma opção moderna e robusta.
No combate a incêndios no Pantanal, o cargueiro só decola depois que aeronaves menores sobrevoam a área afetada pelo incêndio florestal.
A aeronave é operada por seis tripulantes, incluindo dois pilotos, um mecânico de vôo e três mestres de carga. Eles vieram de Anápolis (GO) para Corumbá. Na cabine ficam os pilotos e mecânicos de voo, responsáveis pela preparação técnica e acompanhamento da aeronave.
Os mestres de carga controlam a liberação de água. E não é necessário despejar todos os 12 mil litros de uma vez. Eles controlam a quantidade e o fluxo, dependendo do tamanho do incêndio. Após despejar o líquido, é possível sentir a aeronave ganhando velocidade, pois há 12 toneladas a menos para o gigante aéreo carregar. Segundo o tenente-coronel Matheus Cunha, da FAB, é a melhor aeronave para esse tipo de combate em uso no Brasil.
Além do KC-390 Millenium, outras 12 aeronaves estão sendo utilizadas em Mato Grosso do Sul no combate aos incêndios, entre tratores aéreos e helicópteros Harpia, Pantera e Cougar.
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