Atletas brasileiros Hygor Gabriel, Lívia Avancini e Max Batista obteve nesta quarta-feira (24) liminar no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) em meio à busca para contestar o Olimpíadas de Paris 2024. Com a decisão provisória, o trio poderá participar da cerimônia de abertura dos Jogos, na sexta-feira, na capital francesa.
Na prática, a decisão só valerá por 24 horas porque o caso do trio será julgado pelo CAS, em decisão final, nesta quinta-feira, um dia antes da cerimônia de abertura. Os três brasileiros poderão se manifestar no julgamento. O Tribunal possui uma estrutura temporária na sede olímpica para julgar rapidamente casos relacionados às Olimpíadas.
Hygor Gabriel, do revezamento 4×100 metros, Lívia Avancini, do arremesso de peso, e Max Batista, da marcha atlética, chegaram a Paris esta semana mesmo sem saber se poderão competir – as provas de atletismo só começam no segundo semana das Olimpíadas. Eles tentam garantir suas vagas olímpicas após um imbróglio relacionado aos exames antidoping.
Os três atletas alcançaram os índices para obter a classificação olímpica. Mas ficaram sem vagas porque não cumpriam todos os pré-requisitos ligados ao sistema antidoping. Para garantir a vaga, cada atleta da modalidade deverá ter passado em pelo menos três testes antidoping, com intervalo mínimo de três semanas entre cada um. Sem que esses critérios fossem atendidos, o trio foi cortado das Olimpíadas.
A World Athletics, federação internacional de atletismo, é a entidade que estabelece a necessidade de realização de testes surpresa nos atletas, para que possam competir nos Jogos. Os brasileiros deveriam ter realizado as provas entre setembro de 2023 e julho de 2024 – quando foi divulgada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) a lista dos 43 atletas brasileiros que compõem a delegação da modalidade.
Segundo apurou o Estadão, a CBAt está custeando a viagem e a permanência dos atletas na França, mas opta por não se manifestar oficialmente, como estratégia de defesa jurídica, até que o CAS decida sobre o caso.
Entenda o caso
A CBAt definiu critérios técnicos para a realização de exames antidoping ao longo dos últimos meses. Todos que já tinham índice olímpico ou que estavam no ranking “Road to Paris” receberam a prova. Não foi o caso de Hygor, Lívia e Max.
Em nota, a Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) informou, no dia 10 de julho, que realizou testes em 102 atletas, que foram identificados pela CBAt como lista prioritária. Max e Lívia estavam nesta lista, mas a World Athletics se recusou a testar a dupla.
“Os atletas Max e Lívia foram colocados na lista prioritária para testagem, conforme recomendação da CBAt e realizaram dois exames de urina e um exame de sangue, fora de competição, além de um exame de urina em competição nos últimos 10 meses. o intervalo entre os testes, informando o descumprimento das regras por eles estabelecidas”, informou a entidade responsável pela realização dos testes no país.
Além disso, a ABCD fez questão de acompanhar o julgamento e atualizar os casos dos atletas junto ao CAS. “A exclusão dos atletas Lívia, Max e Hygor dos Jogos de Paris não se deve a falha processual da ABCD ou da CBAt. A principal tarefa da ABCD é garantir a cada atleta o direito de competir de forma justa e limpa e continuará a atuar de forma justa e limpa. Por aqui .
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