Ó Prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse ter recebido do União Brasil a confirmação de que o partido o apoiaria na disputa pela reeleição.
Nesta quarta-feira (24), o prefeito disse que a data para oficialização do apoio ainda está em negociação, mas que recebeu mensagem do presidente da Câmara Municipal e líder do partido em São Paulo, Milton Leite (União), informando sobre o correto.
— Estou feliz com a decisão da União do Brasil, um dos maiores partidos do nosso país, que é de grande importância e já faz parte do nosso governo, portanto, não haveria motivos para não continuar. O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite, me mandou ontem um WhatsApp com uma matéria que saiu, essa matéria falava sobre a decisão da União do Brasil de nos apoiar, e agora estão marcando uma data para fazer o anúncio oficial, mas a página virou — disse ele durante a pauta da manhã desta quarta.
Com este apoio, a coligação em torno de Nunes deverá chegar a 12 partidos: MDB, PL, PSD, Republicanos, Progressistas, Podemos, Solidariedade, PRD, Agir, Mobiliza, Avante e União.
A candidatura do emedebista será oficializada no dia 3 de agosto, durante convenção do MDB que contará com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No sábado (20), o União realizou sua convenção municipal, na qual ficou decidido que caberia ao executivo municipal, liderado por Leite, definir os rumos que o partido tomaria nas eleições deste ano.
Mas nesse mesmo dia, o presidente da Câmara Municipal já tinha deixado claro que o apoio ao emedebista estava bem encaminhado, mas que estava condicionado à atribuição de secretarias à União caso Nunes fosse reeleito.
O prefeito ainda não se comprometeu publicamente com essas pastas.
Segundo Leite, a ideia é que o partido comande pastas relacionadas à proteção de mananciais e proteção aos animais, e também exige do prefeito o compromisso de substituir toda a frota de ônibus a diesel que circula em São Paulo por veículos elétricos.
A tensão entre Nunes e Milton Leite, aliados desde o início da gestão, veio à tona no início deste mês, quando o vereador disse à imprensa que estava repensando seu apoio ao prefeito e reclamou da falta de diálogo com a administração.
As declarações pegaram o prefeito de surpresa e duraram até a última sexta-feira (19), quando os dois finalmente se encontraram e firmaram uma aliança.
Na época, o vereador disse à Globo que a relação melhorou “muito, 90%”.
Os dez por cento restantes, segundo ele, seriam resolvidos caso houvesse promessa de maior participação partidária em um novo governo.
A escolha de um deputado do PL (ex-coronel da PM Ricardo de Mello Araújo), os vetos às medidas aprovadas na Câmara, o papel majoritário dos membros do PSDB na gestão de Nunes e o fato de a gestão não ter destacado publicamente o papel que Leite teve para evitar greve dos motoristas de ônibus em duas ocasiões, que foram alguns dos motivos das reclamações de Leite ao atual prefeito.
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