A aliança entre PSDB e PL em Mato Grosso do Sul para as eleições municipais deste ano ainda movimenta o cenário político no Estado, especialmente nos dois maiores colégios eleitorais de Mato Grosso do Sul, que são Campo Grande e Dourados.
Ó Correio Estadual constatou que, superado o rompimento do acordo firmado entre a senadora Tereza Cristina (PP-MS) e o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) para que seu apoio fosse para os pré-candidatos progressistas na Capital e Dourados, o desafio agora está nas mãos do PSDB.
A reportagem obteve a informação de que os tucanos têm dificuldade em convencer Bolsonaro a vir ao Mato Grosso do Sul e subir no palanque de Beto Pereira em Campo Grande durante a campanha eleitoral que começa oficialmente no próximo mês.
Além do problema da agenda do ex-presidente, que prioriza visitas eleitorais às cidades brasileiras dos grandes centros do país para apoiar candidatos de sua aliança, o Correio do Estado ouviu de interlocutores em Brasília (DF) que há outro motivo.
PEDIDO PESSOAL
A novidade seria que, durante a reunião realizada no dia 10 de julho, em Brasília, entre Tereza Cristina, a presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira, e Bolsonaro, o senador teria perguntado ao ex-presidente que, se ele realmente tivesse todo um agradecimento de amizade por ela, não venha para o Estado, principalmente em Campo Grande e Dourados.
Conforme apurou a reportagem, Bolsonaro teria acatado o pedido e se comprometido a não vir ao Mato Grosso do Sul durante a campanha eleitoral, o que, no caso da Capital, a ausência do ex-presidente no palanque de Beto enviaria um sinal para Os apoiadores de Bolsonaro de que ele não estaria 100% fechado com a candidatura tucana, beneficiando a prefeita Adriane Lopes (PP), que tentará a reeleição e aposta nos votos da direita.
No caso de Dourados, a ausência de Bolsonaro no palanque do candidato a prefeito Gianni Nogueira (PL), esposa do deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), o “Gordinho do Presidente”, ajudaria a candidatura do prefeito Alan Guedes (PP). , que também buscará a reeleição e é outro que espera contar com os votos dos bolsonaristas do município.
Alheio a esse “novo pacto” entre Tereza Cristina e Jair Bolsonaro, o PSDB trabalha duro para que o ex-presidente venha, pelo menos, a Campo Grande para participar de um evento político com Beto Pereira, chegando até a dizer que ele já era esperado para a convenção de pré-candidatos a prefeito, marcada para amanhã à noite no diretório estadual do partido, mas essa possibilidade já foi negada.
CONVENÇÃO TUCANA
Na convenção de amanhã à noite, conforme informou o PSDB, estarão presentes os líderes regionais de cada partido que forma a aliança, tornando-se mais um ato oficial. O lançamento da candidatura com nome e número de Beto Pereira será durante a campanha, quando há possibilidade de chegada de Bolsonaro.
Para o Correio Estadualo ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, disse que a chegada do ex-presidente da República seria acertada para a campanha eleitoral de Beto Pereira.
“Ele não vem à convenção e isso nem foi cogitado pelo partido. Bolsonaro virá para a campanha”, afirmou.
Por isso, durante evento de amanhã no diretório estadual dos tucanos, o PSDB/Federação da Cidadania irá formalizar o nome do deputado federal Beto Pereira como candidato a prefeito de Campo Grande e, o próprio ato, deverá reunir as principais lideranças do partido estadual e também líderes de partidos aliados.
A candidatura de Beto Pereira já conta com o apoio de PSD, PSB, Podemos, Republicanos, PL, MDB, Solidariedade e Cidadania, que compõem a federação com o PSDB. “Estamos formando um grande arco de alianças em torno de um projeto de mudança de Campo Grande que possa resgatar a autoestima da população e promover o desenvolvimento que nossa cidade tanto merece”, afirmou Beto Pereira.
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