O preço à vista encerrou a sessão desta segunda-feira, 22, em baixa no mercado interno, na casa dos R$ 5,57, num retorno modesto dos ganhos de mais de 3% vistos na semana passada, quando superou o patamar de R$ 5,60. Operadoras reportaram entrada de fluxo comercial e recursos provenientes da oferta secundária de ações oriundas da privatização da Sabesp (BVMF:), com liquidação hoje.
Acontecimento mais esperado do dia, a divulgação do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do terceiro bimestre não provocou grandes choques na taxa de câmbio. O documento trouxe a confirmação da contenção de gastos em R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano, antecipada na semana passada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Detalhes do congelamento serão anunciados no dia 30.
As moedas latino-americanas, que sofreram um golpe na sexta-feira em meio à busca por posições defensivas na véspera do fim de semana, devido ao apagão cibernético e às incertezas relacionadas às eleições americanas, recuperaram hoje. A saída do presidente Joe Biden da disputa pela Casa Branca, com a provável entrada da vice-presidente Kamala Harris na disputa como candidata democrata, teoricamente reduziu o favoritismo de Donald Trump, que tem uma retórica mais agressiva contra a China e tende a ser mais protecionista.
O real ocupou a terceira posição entre as moedas emergentes mais relevantes com ganhos frente ao dólar, atrás do dólar colombiano. Os cortes de juros na China, embora considerados insuficientes, contribuíram em certa medida para a recuperação das moedas latino-americanas, apesar da nova rodada de queda de commodities como o cobre.
Além da alta pontual na abertura, ao atingir a máxima de R$ 5,6100, o dólar à vista operou em baixa ao longo do dia. As mínimas vieram no início da tarde, quando a moeda caiu para R$ 5,5361, com o mercado digerindo declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às agências de notícias internacionais, de que bloqueará o Orçamento sempre que necessário.
Antes mesmo da divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas, o dólar já havia reduzido seu ritmo de queda, em linha com o mercado internacional, e oscilava em torno de R$ 5,56. Ao final do dia, a moeda foi negociada a R$ 5,5701, queda de 0,60%. No mês, a moeda acumulou leve desvalorização de 0,33%. No ano, a moeda acumula alta de 14,77%.
“Houve entrada de recursos de investidores estrangeiros que compraram ações da Sabesp, o que ajudou a derrubar o dólar. Outros mercados emergentes também se recuperaram hoje. Mas ainda vemos o mercado temeroso com o cenário fiscal, que mantém o câmbio acima de R$ R$ 5,50″, afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, para quem a contenção de custos anunciada pelo governo, de cerca de R$ 15 bilhões, está muito aquém do necessário.
Em entrevista de apresentação do relatório bimestral, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, reiterou a mensagem do presidente Lula de que, se necessário, novos bloqueios serão feitos ao Orçamento. Segundo Ceron, os números divulgados hoje pintam um cenário bem diferente do ambiente de incerteza e aversão ao risco observado no mercado financeiro.
O Citi afirma em relatório que a piora das perspectivas fiscais continua a desempenhar um “papel relevante” no enfraquecimento do real ao longo deste ano. “Apesar do recente anúncio de corte de gastos para 2025, ainda vemos incertezas e riscos elevados, o que nos leva a ver agora o câmbio em torno de R$ 5,30 no final do ano”, afirma o banco, que anteriormente previa o dólar em R$ 5,17 em dezembro de 2024.
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