Isaquias Queirozo único brasileiro até o momento a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos, e Raquel Kochhannuma das líderes da seleção feminina de rugby e recentemente recuperada de um câncer, foram escolhidas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para representar a delegação no desfile às margens do rio Sena, no dia 26 de julho.
Isaquias e Raquel são filhos de cidades pequenas e conquistaram o mundo através do esporte. O baiano, que quase morreu quando criança e tem apenas um rim, usou as canoas dos pescadores de Ubaitaba para conquistar quatro medalhas olímpicas e popularizar a canoagem de velocidade: duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 200m) no Rio 2016 e um ouro em Tóquio 2020 no C1 1000m. Ele defenderá o título na prova e também disputará o C2 500m.
“Poder representar meu esporte, que ainda é tímido no Brasil, será muito especial. Certamente, depois de Paris, as pessoas terão mais conhecimento sobre este grande desporto”, disse Isaquias Queiroz, 30 anos.
O rugby é um dos esportes mais populares da França, sede desta edição olímpica, mas ainda tem muito potencial de crescimento no Brasil. E Raquel personifica toda a determinação das mulheres que são representadas quantitativamente de forma igual pela primeira vez nos Jogos.
Inspirador. Vitorioso. De muitas, muitas maneiras. Conheça os porta-bandeiras do Brasil em #Paris2024. Grandes atletas, maiores seres humanos ainda.#TimeBrasil #Jogos Olímpicos pic.twitter.com/CL59nsyfbL
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Nascido na pequena cidade de Saudades, no interior de Santa Catarina, sonhava em fazer gols no futebol. Ele se viu usando outra amarelinha. Chegou à seleção e comandou as Yaras, como são conhecidas as jogadoras da seleção feminina, desde que o rugby sevens entrou no programa, no Rio 2016. Pouco antes da segunda participação, em Tóquio 2020, descobriu um caroço que daria certo ser câncer. seios.
Enfrentou mastectomia, quimioterapia e radioterapia de cabeça erguida, manteve-se ativo e voltou ao alto desempenho. Em dezembro de 2023, foi novamente convocada para a seleção nacional e agora comemora o retorno ao palco olímpico carregando o pavilhão de uma Seleção Brasileira majoritariamente feminina, com 153 mulheres entre as 276 classificadas.
“Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, carregando a bandeira para o mundo inteiro ver numa Cerimônia de Abertura é algo que não consigo explicar em palavras. Minha moeda ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá é que saberei o que vou sentir.”
Concentre-se na estreia!
A seleção brasileira feminina de rugby de sete já começou a treinar em Paris. O primeiro compromisso das Yaras nos Jogos Olímpicos será no domingo (28), contra a França.
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Isaquias termina a preparação em Portugal e viaja a tempo para França para participar na cerimónia. As competições de canoagem velocidade acontecerão no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne, a cerca de 30 km de Paris, apenas na segunda semana dos Jogos. O baiano estreia no dia 6 de agosto, nas eliminatórias do C2 500m. A estreia individual no C1 1000m será no dia 7.
O rugby brasileiro está no Grupo C e abre a jornada da competição no Stade de France com duas partidas no dia 28. Eles enfrentam a França, a seleção da casa, e depois enfrentam os Estados Unidos. No dia 29 a seleção enfrenta o Japão.
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