O relatório Violência Contra Povos Indígenas no Brasil, divulgado nesta segunda-feira (22), apontou que Mato Grosso do Sul é o estado com maior índice de violência contra povos indígenas (93) no Brasil. As estatísticas apresentadas no relatório referem-se ao ano de 2023; o levantamento foi divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI). A pesquisa apresenta seis categorias, incluindo Mato Grosso do Sul com dados negativos em três delas: Violência contra o patrimônio; Violência contra a pessoa; Assassinatos. Quando se trata de assassinatos, o Estado permanece em segundo lugar entre os que mais matam indígenas, atrás apenas de Roraima (RR). Mantendo a linha preocupante do relatório do ano anterior, em 2023, o Estado permanece em segundo lugar entre os que mais matam indígenas, atrás apenas de Roraima (RR). Assassinatos de indígenas Roraima com 47 Mato Grosso do Sul com 43 Amazonas com 36 Relatório do CIMI “A violência contra as pessoas continua não apenas elevada, mas dentro de um gráfico mais amplo que é um processo que a ONU e outras organizações vêm alertando e alarmando que este é um processo estrutural de extermínio devido à situação de conflito”, explicou o coordenador do Conselho Indigenista Missionário, Matias Benno Rempel. Relatório CIMI Outro dado coloca de forma alarmante o Estado em segundo lugar em incidência de violência contra o patrimônio (190), em segundo lugar estão Roraima (71) e Amazonas (58). Quanto ao relatório que contemplou números de casos de violência contra o patrimônio, em todo o país, mostrou que ocorreram 1.276 casos e foram divididos em três categorias: Omissão e demora na regularização fundiária, na qual foram registrados 850 casos; Conflitos relativos a direitos territoriais, que teve 150 registros; Invasões possessórias, exploração ilegal de recursos naturais e danos materiais diversos, com 276 processos. Além disso, segundo o levantamento, os conflitos territoriais e invasões de terras indígenas, embora tenham ocorrido uma pequena diminuição, os níveis são considerados elevados. Em conversa com o Correio do Estado, o Coordenador do Conselho Indigenista Missionário, Matias Benno Rempel, alertou que se fosse feito um corte estrutural do ano de 2012 para 2023, o Estado apareceria como aquele que mais comete assassinatos contra os povos indígenas. Tensão crescente Face ao cenário de tensão que registou novos incidentes durante o fim de semana, mesmo com o apoio da Força Nacional, Matias Benno destacou que o cenário conflitual é antigo na região. “A Douradina, que atualmente vive um processo de conflito, é um território que sofre invasões territoriais ininterruptas desde 2011. Com incêndio de casas de oração, destruição de relíquias e casas religiosas, perseguição a membros da comunidade, destruição de hortas. comunidades que têm essa categoria de destruição patrimonial como uma constante estão sempre reconstruindo suas vidas”, pontuou Rempel Assine o Correio do Estado @@NOTICIAS_RELACIONADAS@@.
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