O jovem Hugo Montan, de 19 anos, viralizou nas redes sociais após publicar um ‘meme’ que satiriza o ministro das Finanças, Fernando Haddad, na Times Square. Usando um aplicativo TSX, ele enviou uma imagem para um outdoor da região, pagando R$ 265,13 (incluindo R$ 11,13 de IOF). Não demorou muito para que a imagem de Haddad aparecesse como “Imposto Humano”, uma paródia do personagem Tocha Humana do Quarteto Fantástico, no outdoor da Times Square. que o protesto é contra o governo como um todo. “Sou uma pessoa politicamente informada e também gosto de humor”, diz Montan, morador de São José dos Campos (SP). Ele se define como um liberal de direita e critica a estratégia do governo. governo a ajustar as contas públicas através das receitas, resistindo aos cortes nas despesas. “Haddad continua como fiador do mercado, mas essa agenda não é necessariamente dele, é de todo o governo”, diz Montan A repercussão do protesto. O aluno foi imediatista e ajudou a impulsionar a enxurrada de memes sobre o ministro que foi apelidado de ministro, segundo a plataforma Buzzmonitor. Como mostrou a Folha, o fluxo de mensagens sobre o assunto no WhatsApp e no X indicam que o movimento cresceu organicamente nos últimos dias, sem sinais de maior coordenação. “O que aconteceu com o movimento do Haddad foi mais ou menos isso: pequenos atos políticos que se somam e viram uma verdadeira bola de neve. E aí, quando você vê, de repente, você tem um movimento político viral”, diz João Victor Archegas, coordenador do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro. Montan diz que inicialmente “riu muito” quando viu a velocidade com que os vídeos do “Imposto Humano” se espalharam online. Depois, “ficou um pouco assustado” com a proporção que a história tomou, até sentir que era seguro revelar a sua identidade. “Tive medo de alguma represália, mas depois conversei com meus pais e acho que não tem problema”. Diante da repercussão dos memes, membros do governo e do PT saíram em defesa de Haddad. “Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, até cair um pouco”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). A presidente do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), falou em “ataques mentirosos da rede bolsonarista” que comprovam que “a economia do país está melhorando”, o que deixa “a oposição apavorada”. Em meio a esse cenário, o próprio Haddad anunciou, nesta quinta-feira (25), um congelamento de R$ 15 bilhões em despesas neste ano, medida necessária para cumprir as regras do marco fiscal. Economistas ouvidos pela Folha classificaram a decisão como positiva, embora alguns deles não descartem que será necessária a realização de novos congelamentos nos próximos meses. O governo já havia anunciado um corte de R$ 25,9 bilhões para 2025, após dias de turbulência nos mercados devido à crescente desconfiança dos agentes econômicos quanto ao compromisso do governo em cumprir as regras fiscais. Para o estudante Montan, o governo deveria almejar “coisas mais perpétuas”. “Uma reforma administrativa, alguma coisa para agilizar a máquina. Você pode fazer isso com uma agenda de esquerda”, sugere. Com Folha de Imprensa
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