Boletim epidemiológico atualizado informa que uma das vítimas é um idoso de Três Lagoas e a outra não é identificada; no ano, o estado acumula 67 mortes
Boletim epidemiológico atualizado nesta sexta-feira (19) informou que foram confirmadas mais duas mortes em Mato Grosso do Sul por Influenza. Em 2024, o estado já acumula 67 mortes por gripe.
Segundo as informações, apenas um dos óbitos foi identificado, tratando-se de um idoso de 87 anos, morador de Três Lagoas, vítima do H3N2, com comorbidades como doença cardiovascular crônica, imunodeficiência/imunossupressão. Do total de 67 mortes pela doença no estado, 13 foram por H1N1, 46 por H3N2 e 8 não foram subtipadas.
As maiores vítimas continuam sendo do sexo feminino, responsáveis por 56,7% das mortes, ou seja, 38, enquanto 29 homens morreram pela doença, cerca de 43,3%. Em relação à faixa etária, a população acima de 80 anos representa 36,4% (24) dos óbitos, a maior entre as idades, seguida dos 70 aos 79 anos, com 12 óbitos, e dos 60 aos 69 anos, com 11.
Os casos confirmados e notificados não registaram aumento nem diminuição, em comparação com o último boletim epidemiológico. Ou seja, os casos estão estagnados em 559 casos confirmados (127 H1N1, 336 H3N2 e 98 não subtipados), além de 4.570 notificações. Entre as cidades com maior incidência de pessoas internadas pela doença estão Campo Grande (com 262 confirmações), Dourados (com 39) e Ponta Porã (com 32).
Além disso, as crianças de 1 a 9 anos são as mais afetadas, representando 20,6% das internações, ou seja, 115 dos 559 internados. São seguidos de perto pelos idosos com mais de 80 anos (15,9% – 89 internados) e pelos de 60 a 69 anos (13,2% – 74 internados). O sexo feminino também é o mais acometido, com 54,6% das internações.
Em relação à imunização, as cidades entre os destaques positivos são Vicentina, com 74% de cobertura vacinal, Novo Horizonte do Sul, com 69,6%, e Jateí, com 67,6%. Por outro lado, Japorã, com 26,1%, Corguinho, com 24,4%, e Aral Moreira, com apenas 21%, são os destaques negativos na cobertura vacinal.
“A vacinação contra a gripe é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra esta doença e, principalmente, contra a sua progressão para complicações e mortes. A vacinação também contribui para reduzir a circulação viral na população, protegendo principalmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco”, diz o boletim divulgado pela Ses.
Aumento da mortalidade infantil pela doença
A mortalidade por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) em crianças pequenas ainda é alta devido à ampla circulação do vírus sincicial respiratório (VSR). A análise é do boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado no dia 11 de maio.
O documento destaca que a mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante em crianças de zero a dois anos e em idosos. Contudo, na população idosa destacam-se as mortes por SRAG associadas aos vírus da gripe, influenza A e Covid-19.
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