Ó Gabinete de Segurança Institucional (GSI), vinculado à Presidência da Repúblicadivulgou alerta orientando instituições e entidades vinculadas à administração pública federal sobre procedimentos a serem adotados diante da apagão cibernético aconteceu nesta sexta-feira (19).
A interrupção, causada pela empresa de segurança cibernética CrowdStrike, afetou diversos países, incluindo o Brasil.
“O Centro Governamental de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos (CTIR Gov) solicita às instituições da Administração Pública Federal (APF) e orienta outras entidades a identificarem em seus inventários de ativos a existência do CrowdStrike Falcon em seus parques computacionais e monitorarem a publicação do aplicativo atualizações, disponibilizadas no site do GSI.
Diretrizes
O alerta adiciona medidas de mitigação para casos de travamentos ou indisponibilidade de sistemas operacionais. O Windows envolve a inicialização do Windows no modo de segurança ou ambiente de recuperação. Em seguida, você precisa acessar o diretório C:WindowsSystem32driversCrowdStrike; identifique o arquivo que corresponde ao padrão “C-00000291*.sys” e exclua-o. Finalmente, reinicie o sistema.
As orientações incluem informações preliminares divulgadas pela CrowdStrike sobre o incidente, indicando o link para acesso ao portal de suporte.
Informam também o link disponibilizado pela plataforma de computação em nuvem Microsoft Azure com procedimentos para recuperação de máquinas virtuais em seu ambiente.
CrowdStrike
A empresa de cibersegurança CrowdStrike divulgou uma nota em que assume a responsabilidade pelo apagão cibernético que afetou diversas empresas e serviços em vários países.
De acordo com o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, o problema agora foi “identificado, isolado e uma correção foi implantada”.
O problema surge a partir de uma atualização de conteúdo para computadores com sistema operacional Windows, da Microsoft, relacionada ao sensor Falcon.
Como resultado, o computador trava e aparece a chamada “tela azul da morte”, que indica que há problemas com o computador.
Há relatos de problemas em diversas empresas. Em especial, aplicações de bancos, empresas de comunicação e companhias aéreas que, seguindo protocolos de segurança, acabam não conseguindo decolar.
“A CrowdStrike está trabalhando ativamente com clientes afetados por um defeito encontrado em uma única atualização de conteúdo para hosts Windows. Os hosts Mac e Linux não são afetados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implementada”, relatou o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, nas redes sociais.
Kurtz sugeriu que seus clientes acessassem o portal de suporte da empresa para obter as atualizações mais recentes.
“Também recomendamos que as organizações garantam a comunicação com os representantes da CrowdStrike através dos canais oficiais. Nossa equipe está totalmente mobilizada para garantir a segurança e estabilidade dos clientes CrowdStrike”, acrescentou.
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