Após o apagão cibernético que afetou desde transmissões ao vivo até sistemas de transporte e bolsas de valores nesta sexta-feira (19), governos dos países afetados se manifestaram, afirmando que o distúrbio não foi causado por um ataque cibernético, mas sim por uma falha no CrowdStrike software de segurança cibernética, que estão em contato com a Microsoft e continuam monitorando a situação.
Na Nova Zelândia, disse o primeiro-ministro interino David Seymour em uma publicação relacionada a atividades maliciosas de segurança cibernética.”
Sobre os impactos, afirmou que o apagão estava a causar um “incómodo” ao público e às empresas.
Uma declaração semelhante foi feita pela coordenadora nacional de segurança cibernética da Austrália, Michelle McGuinness, destacando que a “interrupção está relacionada a problemas técnicos com uma plataforma de software de terceiros empregada pelas empresas afetadas”. O impacto da interrupção técnica afetou “várias empresas e serviços australianos”.
A falha no sistema afetou uma ferramenta de segurança da CrowdSteike chamada Falcon, que é utilizada pelo Azure, plataforma de computação em nuvem utilizada pela empresa americana Microsoft.
Na Índia, onde a interrupção afetou os aeroportos, o ministro da Eletrônica e Tecnologia, Ashwini Vaishnaw, disse em um post no X que o governo estava em contato com a empresa, explicando que o motivo foi “identificado” e atualizações foram divulgadas para resolver o problema.
Já no Reino Unido, o ministro PatMcFadden disse estar em “contacto próximo” com equipas que coordenam uma resposta através do comité que trata de questões de emergência nacionais, o Cabinet Office Briefing Rooms (COBR).
O ministro acrescentou ainda que os seus homólogos estão a trabalhar nos seus sectores sobre o assunto.
De acordo com a BBC, os principais funcionários do país estiveram na reunião do COBR um pouco antes, já que o número 10 de Downing Street disse não estar ciente da interrupção que afetava os negócios do governo.
O primeiro-ministro Keir Sartmer não presidiu a reunião do comitê porque se reunia com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Um porta-voz do governo disse à rede do Reino Unido que os ministros estão sendo regularmente atualizados sobre a interrupção e que o governo está “trabalhando em estreita colaboração com os respectivos setores e indústrias nesta questão”.
A maior operadora ferroviária do Reino Unido alertou sobre possíveis cancelamentos de trens devido a problemas de TI.
A agência francesa de segurança cibernética ANSSI disse estar “totalmente mobilizada” para identificar e apoiar as pessoas afetadas. “Não há evidências que sugiram que esta interrupção seja resultado de um ataque cibernético”, disse a agência.
Em Espanha, o ministro dos Transportes e da Mobilidade Sustentável, Óscar Puente, citado pelo El País, disse que “felizmente” a crise global não afetou “significativamente” os transportes no país, causando apenas alguns atrasos nos aeroportos.
“Aos poucos vamos recuperando os sistemas e espero que dentro de pouco tempo voltemos à normalidade absoluta”, acrescentou. Todos os aeroportos de Espanha estavam a sofrer “interrupções” devido a uma falha informática, disse a operadora aeroportuária Aena.
A Comunidade de Madrid afirmou ainda que “nenhum serviço público” nem “nenhum sistema gerido pelo governo regional” foi afetado pela interrupção.
A Diretoria Cibernética de Israel anunciou que estava entre os países afetados pela interrupção global, que teve impactos no sistema postal e hospitalar israelense, segundo os Ministérios da Comunicação e da Saúde.
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