O baixo índice de imunização contra a poliomielite em Santa Catarina preocupa as autoridades de saúde. Na última campanha, entre maio e junho, apenas 43,43% das crianças de um a quatro anos foram vacinadas no Estado.
O alerta vem de levantamento do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), divulgado nesta quarta-feira (17).
Responsável pela paralisia infantil, a poliomielite é uma doença viral extremamente contagiosa entre crianças de até cinco anos de idade. O problema foi erradicado no Brasil graças à vacinação em massa nas décadas de 1980 e 1990.
A baixa cobertura vacinal registrada nas últimas campanhas, porém, levanta temores de um possível retorno. Em Santa Catarina, o índice de imunização está muito abaixo do ideal, que é de 95% do público-alvo.
“A campanha de vacinação contra a poliomielite terminou com números preocupantes de cobertura vacinal no estado”, aponta o procurador Douglas Roberto Martins, que coordena o Centro Operacional de Apoio à Saúde Pública do MPSC.
Ele recomenda que o Ministério Público avalie os dados coletados pela pesquisa, para determinar possível ineficiência ou omissão por parte do poder público na divulgação da importância da imunização das crianças.
Grandes cidades tiveram menor adesão à campanha contra a poliomielite
O município catarinense que registrou o maior cobertura vacinal foi Santa Rosa de Lima, com 145,95%. O percentual significa que a cidade, com apenas 2.133 habitantes, vacinou mais crianças do que o esperado.
Em geral, as cidades pequenas tiveram maior adesão à campanha de imunização contra a poliomielite. Municípios como Santiago do Sul e Frei Rogério são outros que aparentam ter mais de 100% de cobertura vacinal.
As grandes cidades, por outro lado, decepcionaram as agências de saúde. Joinville, município mais populoso do estado, com cerca de 615 mil habitantes, vacinou apenas 20,03% do público-alvo.
Florianópolis atingiu apenas 17,75% da meta e Blumenau 24,4%. O pior resultado registrado foi em Lages, onde a cobertura vacinal contra a poliomielite foi de 13,86%.
“Se houver uma criança infectada no mundo, as crianças de todos os países correm o risco de contrair poliomielite. Até que a doença seja completamente erradicada, os riscos são extremamente elevados. Por isso é importante manter altas taxas de cobertura vacinal e vigilância constante por parte das autoridades”, alerta o procurador Douglas Roberto Martins.
Veja os percentuais de vacinação contra poliomielite em SC
Nota da Secretaria de Estado de Saúde de SC
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de SC informa que a cobertura vacinal contra a poliomielite no Estado em 2024, para menores de 1 ano, é de 71,59%. A meta de 95% recomendada pelo Ministério da Saúde para a vacina é para todo o ano de 2024. Dessa forma, as equipes municipais e estaduais de saúde continuam trabalhando para que a meta seja alcançada dentro do prazo estabelecido, que é até o final do ano. ano.
Ainda segundo a Secretaria de Saúde, entre os dias 27 de maio e 14 de junho de 2024, foi realizada em SC a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. O objetivo era reforçar a proteção das crianças já vacinadas com a aplicação indiscriminada da vacina oral contra a poliomielite (OPV), a vacina gota a gota, em crianças de 1 a 4 anos. A cobertura vacinal obtida na campanha foi de 43,43%.
Portanto, a SES esclarece que a cobertura de 43% estava relacionada à Campanha de Vacinação realizada entre os meses de maio e junho e que não está relacionada à cobertura geral do estado para o ano de 2024.
Quais são os sintomas da poliomielite?
Embora a poliomielite afecte mais frequentemente crianças, o poliovírus também pode aparecer em adultos. A doença é transmitida pelo contato com água, objetos e alimentos contaminados por fezes, além de gotículas expelidas por pessoas infectadas.
A poliomielite pode causar paralisia dos membros superiores e inferiores e até a morte. Em muitos casos, porém, a pessoa não apresenta sintomas e a doença passa despercebida.
Segundo o Ministério da Saúde, principais sintomas eles são:
- Febre
- Mal-estar
- Dor de cabeça
- Dor de garganta e corpo
- Vômito
- Diarréia
- Constipação (prisão de ventre)
- Espasmos
- Torcicolo
- Meningite
No forma paralítica Eles emergem:
- Início súbito de incapacidade motora, acompanhada de febre;
- Assimetria afetando principalmente a musculatura dos membros, mais frequentemente os membros inferiores;
- Flacidez muscular, com redução ou abolição dos reflexos profundos na área paralisada;
- Sensibilidade preservada;
- Persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
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