No meio das tentativas do Partido Democrata para convencer o presidente dos EUA, Joe Biden, a desistir da sua candidatura à reeleição, um argumento tomou conta da corrida à Casa Branca.
Líderes do partido alertam o presidente, desde a semana passada, que sua continuidade na disputa não só coloca em risco suas aspirações pessoais de conquistar um segundo mandato, mas também ameaça que o partido conquiste a maioria em qualquer uma das Casas do Legislativo. – abrindo caminho para um domínio republicano.
O assunto foi discutido por membros da liderança do partido com Biden em reuniões nas últimas semanas, segundo fontes entrevistadas pela CNN e pelo Washington Post.
Entre os democratas de alto escalão que falaram com o presidente sobre o assunto estão o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, e a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi.
Jeffries e Schumer se reuniram pessoalmente com Biden na semana passada, em reuniões separadas na quinta e no sábado, respectivamente. Pelosi conversou com o presidente por telefone, segundo quatro fontes consultadas pela CNN. A data específica da conversa não pode ser determinada. O que foi comum entre as conversas foi a questão da influência de Biden na competitividade dos candidatos democratas à Câmara e ao Senado.
Não está claro quanta pressão os três líderes exerceram sobre o presidente para que ele se retirasse da disputa — inicialmente, os relatos são de que os parlamentares alertaram Biden sobre as possíveis repercussões do prolongamento de sua candidatura.
Pelosi, segundo fontes ouvidas pela rede americana, teria discutido com Biden sobre pesquisas de intenção de voto que, além de demonstrarem que não conseguiria vencer Trump, poderiam impedir uma vitória democrata na Câmara. A resposta de Biden à congressista teria sido que os resultados das pesquisas que ele consultou mostrariam que ele tinha chances de vitória.
O porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, disse ao Washington Post que Biden disse a Schumer e Jeffries em suas reuniões privadas que manteria sua candidatura. Biden reafirmou que “é o indicado do partido” e que pretende “vencer e trabalhar” com os legisladores.
A candidatura do presidente tem estado sob intensa pressão desde o desempenho desastroso de Biden no primeiro debate televisivo no final de junho.
Com dificuldade em concluir linhas de raciocínio, o presidente reforçou a imagem de que ficaria fisicamente debilitado por mais quatro anos no poder —algo explorado pela campanha republicana desde antes do debate.
Apesar da pressão, a campanha do presidente e o próprio Biden tentaram eliminar qualquer sinal de fraqueza. O presidente reafirmou a intenção de executar e manter as agendas de campanha.
No entanto, o anúncio de que testou positivo à Covid-19, na quarta-feira, surgiu pouco depois de uma declaração de que desistiria das eleições se a “condição médica” o obrigasse.
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