(Reuters) – A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira que o governo tem o compromisso, determinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de não gastar mais do que arrecada, acrescentando que essa premissa será refletida nos próximos Orçamento do ano, que está sendo preparado pela equipe econômica.
Em entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”, do CanalGov, Tebet reconheceu que a preparação do Orçamento para 2025 exige “uma ginástica algo difícil”, ao mesmo tempo que garantiu que a peça orçamental estará equilibrada.
“É uma ginástica e é uma ginástica um pouco difícil, porque é um cálculo matemático que parece simples, mas não é. É uma equação onde receitas menos despesas têm que ser iguais a zero”, disse o ministro.
“Temos o compromisso com o país, conforme determinação do presidente e da equipe econômica, de não gastar mais do que arrecada, então nosso Orçamento para o próximo ano tem que incluir as despesas necessárias para atender todas as demandas do Brasil, mas não podem ultrapassar o que arrecadamos, porque o Brasil não pode continuar devendo dinheiro, porque isso tem um impacto enorme na vida das pessoas.”
Na entrevista, o ministro destacou que anos consecutivos de déficit acabam impactando os juros, a inflação e o câmbio frente ao real, o que acaba gerando aumentos de preços para a população.
Tebet terá reunião nesta quinta-feira com o presidente Lula e outros ministros da área econômica, incluindo o chefe da Fazenda, Fernando Haddad. Na segunda-feira, o governo divulgará o seu relatório de receitas e despesas, altura em que deverá ser anunciada uma decisão sobre eventuais contingências de recursos com vista ao cumprimento da meta prevista no quadro fiscal de zerar o défice este ano.
Nesta quinta-feira, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda divulgará novas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação às 16h. Em maio, a estimativa era de crescimento econômico de 2,5% para este ano, com alta do IPCA de 3,70%.
A atualização oficial dos dados elaborados pela SPE serve de base para o governo revisar a estimativa da trajetória de suas receitas e despesas e projetar se deve cumprir as regras fiscais do ano, já que o desempenho da economia influencia a arrecadação de impostos . A avaliação é realizada bimestralmente.
Agentes do mercado financeiro manifestaram preocupação com o compromisso de Lula com a responsabilidade fiscal, após interpretarem os recentes comentários do presidente como um sinal de falta de cuidado com as contas públicas, o que passou a pesar na precificação dos ativos brasileiros.
Na entrevista, o ministro também foi questionado sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025, que não será apreciada pelo Congresso Nacional antes do recesso parlamentar de meio do ano, e não demonstrou preocupação com a tramitação da proposta.
“Estamos tranquilos, a LDO foi muito bem preparada a várias mãos”, disse. “Então a LDO será votada entre agosto e setembro, sem problemas”.
O ministro também procurou mostrar otimismo com a economia brasileira e disse que o PIB crescerá pelo menos 2,5% este ano.
“Acredite no Brasil. O Brasil está funcionando, o Brasil está bem, os números estão aí. Às vezes você tem um número ruim, (mas) você tem 10 números bons. Desemprego caindo, contrato de trabalho assinado, inflação caindo”, disse;
“Só temos números positivos. E o PIB. O PIB do Brasil vai crescer pelo menos 2,5%, e quando o PIB crescer tudo melhora na vida das pessoas”, avaliou.
(Reportagem de Eduardo Simões)
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