Os primeiros efeitos das enchentes na economia gaúcha começaram a ser mensurados. Em maio, a atividade econômica no estado caiu 9% em relação a abril, anunciou nesta quarta-feira (17) o Banco Central (BC), que divulgou o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR). Em relação a maio de 2023, o indicador caiu 3,9%.
Essa foi a maior queda para o estado desde que o indicador começou a ser divulgado, em 2002. O desempenho do Rio Grande do Sul fez com que a atividade econômica da Região Sul recuasse 3,3% em relação a abril. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a atividade ainda registra crescimento de 0,7%, em dados não ajustados.
Na comparação entre regiões, o Centro-Oeste, impulsionado pela colheita, cresceu 2,2% em maio ante abril, seguido pelo Sudeste, com expansão de 0,4%.
A atividade econômica, porém, encolheu no Norte (-0,3%) e Nordeste (-1%). Em relação a maio do ano passado, o indicador cresceu em todas as regiões, puxado pelo Centro-Oeste (3,6%), Nordeste (3,1%) e Sudeste (2,7%).
Divulgado com atraso de dois meses, o IBCR foi um dos primeiros indicadores a medir o impacto econômico do desastre climático no Rio Grande do Sul. O indicador funciona como uma versão regional do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), que funciona como uma estimativa do Produto Interno Bruto (PIB).
No mês passado, a Receita Federal anunciou que a arrecadação de impostos federais no estado caiu R$ 4,4 bilhões em maio em relação a maio de 2023, em números corrigidos pela inflação. A perda de arrecadação, porém, é inflacionada porque a Receita Federal adiou por dois ou três meses o pagamento de diversos tributos federais no estado, dependendo do imposto ou contribuição.
Em relação aos cenários estaduais, o Banco Central divulga desempenho apenas para 13 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo . Em relação a abril, os maiores crescimentos foram registrados no Pará (+2,8%), Ceará (+2%) e Espírito Santo (+1,8%). Além do Rio Grande do Sul, as principais quedas ocorreram em Santa Catarina (-1,1%) e Minas Gerais (-0,5%).
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