Pesquisadores brasileiros com doutorado há até dez anos (homens) e até 12 anos (mulheres com filhos) poderão se inscrever na primeira chamada pública nacional para Pesquisadores consolidando carreira independente, lançada nesta terça-feira (16) pela Ciência Pioneira , uma iniciativa do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).
O edital, que está disponível nisso link, incluirá até 15 jovens cientistas com projetos inovadores nas áreas das ciências biomédicas e da saúde. Existe também a possibilidade de apoiar projetos que tenham interface com ciências exatas (matemática e física). As áreas de foco são biologia molecular e celular, física e matemática da biologia e neurociência e cognição.
A informação foi dada a Agência Brasil pelo diretor científico da Ciência Pioneira, Sérgio Ferreira.
Fases
O processo será realizado em duas fases. A primeira, cujas inscrições terão início no dia 1 de setembro e terminam no dia 30, destina-se à apresentação de pré-propostas dos projetos. “Devem ser apresentados resumos ou projetos simplificados”, disse Ferreira. Esta etapa deverá classificar 60 projetos inovadores.
O edital prevê a divulgação dos candidatos que passarão para a segunda fase da chamada pública no dia 25 de novembro. Os selecionados deverão submeter seus projetos completos ao Ciência Pioneira entre 2 e 31 de janeiro de 2025. Ao final, 15 jovens cientistas serão apoiados individualmente, ao longo de três anos, com R$ 160 mil por ano. O investimento total chega a R$ 7,2 milhões, R$ 2,4 milhões por ano.
A contratação dos projetos está prevista para 1º de abril do próximo ano. Sérgio Ferreira disse que os recursos financeiros serão transferidos para uma fundação, que ficará responsável pela sua administração.
Segundo Ferreira, haverá uma segunda chamada, aberta a novos candidatos e para renovação de projetos que estejam em andamento. O diretor do projeto destacou que os candidatos do estado do Rio de Janeiro, onde está sediado o IDOR, que participarem da primeira chamada pública, contarão com recursos adicionais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj ).
Ligação
Segundo Ferreira, os candidatos devem estar vinculados a universidades e institutos de ciência e tecnologia públicos e privados de todo o país. “Não é obrigatório, porém, ter vínculo trabalhista ou funcional.” Dependendo da pesquisa apresentada, os cientistas poderão ter acesso à infraestrutura do IDOR para realizá-la, disse.
A Ciência Pioneira pretende investir R$ 500 milhões em pesquisas de fronteira ao longo de dez anos. Desde 2022, a iniciativa apoia pesquisadores por meio de parcerias com universidades e centros de pesquisa de diversas partes do Brasil e do mundo, incluindo o Instituto Weizmann de Ciência, em Israel; o Innovative Genomics Institute (IGI), o Quantum Biology Tech Lab-UCLA, o Usona Institute e a Stanford University, dos Estados Unidos; King’s College London, na Inglaterra; e as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Minas Gerais (UFMG), no Brasil.
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