A Bolsa de Valores de Nova York fechou em alta nesta segunda-feira (15), com o Dow Jones batendo novo recorde, depois que o ex-presidente americano e candidato republicano Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato no sábado.
O índice Dow Jones atingiu o máximo histórico de 40.211,72 pontos, subindo 0,53%. O tecnológico Nasdaq avançou 0,40% e o índice ampliado S&P 500, 0,28%.
No sábado, o magnata republicano Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato durante um comício ao ar livre em Butler, Pensilvânia.
“Trump já tinha vento a favor depois do debate: os acontecimentos do fim de semana nada mais fizeram do que reforçar a certeza de que ele vencerá em novembro”, escreveu Neil Wilson, analista da empresa de serviços financeiros Finalto.
“Muitos veem o ex-presidente como um candidato mais favorável ao mercado, em parte devido à sua pressão pela desregulamentação e por taxas mais baixas de impostos corporativos”, comentou Patrick O’Hare, do briefing.com.
Um governo Trump “será bom para a renda variável, mas provavelmente não para a renda fixa”, comentou Jack Ablin, da consultoria Cresset.
Os investidores no mercado de títulos governamentais temem que o desejo do grupo Trump de aumentar as tarifas possa causar o aumento da inflação.
Os rendimentos de longo prazo nos Estados Unidos se recuperaram, com os títulos do Tesouro de 10 anos subindo para 4,22%, de 4,18% na sexta-feira às 17h30 EDT.
Um motivo de alegria para os mercados é que “a probabilidade de redução das taxas de juro oficiais em setembro é agora de 94%”, afirmou Philippe Cohen, gestor da consultora Kiplink Finance.
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, disse hoje que se sente confiante com a desaceleração da inflação.
“Não ganhamos nenhuma confiança adicional no primeiro trimestre, mas as três leituras do segundo trimestre, incluindo as da semana passada, acrescentam um pouco de confiança”, disse Powell em entrevista a David Rubenstein, do Clube Econômico de Washington DC, enquanto a inflação acumulada em 12 meses caiu ligeiramente em junho, passando de 3,3% para 3%.
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