O prazo para as prefeituras dos municípios gaúchos cadastrarem novas famílias no Auxílio à Reconstrução foi prorrogado até 26 de julho.
O Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional informa que, no total, 444 cidades gaúchas estão em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecida em portaria do governo federal, em razão das fortes chuvas que afetaram o estado.
Com a oficialização, as prefeituras poderão solicitar o pagamento de uma parcela única de R$ 5,1 mil para cada família residente em área efetivamente atingida pelas enchentes, na chamada zona de inundação, definida por imagens de satélite. Porém, até esta sexta-feira (12), 152 municípios ainda não haviam cadastrado nenhuma família no sistema de Auxílio à Reconstrução.
Em nota, o ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse que espera que as prefeituras cadastrem as pessoas dentro do prazo. “Não é razoável que famílias que já poderiam ter recebido não tenham sequer sido cadastradas.”
O Auxílio à Reconstrução foi criado pela Medida Provisória nº 1.219. O Governo Federal espera atender 375 mil famílias no Rio Grande do Sul, representando R$ 1,9 bilhão em recursos destinados ao benefício.
Cadastro
As prefeituras do Rio Grande do Sul deverão incluir dados de famílias deslocadas ou desabrigadas online no site do Auxílio Reconstrução, na parte destinada ao gestor municipal.
A família que atender ao requisito de residência alagada terá direito ao pagamento de R$ 5,1 mil mesmo que o beneficiário seja titular de outros benefícios assistenciais, como Bolsa Família, ou benefícios previdenciários do governo federal, estadual ou municipal. O mesmo vale para quem recebe parcelas do Seguro Desemprego.
Após análise das informações no sistema, o responsável familiar deverá confirmar as informações no mesmo site e aceitar a afirmação de que as informações são verdadeiras. A pessoa cadastrada deverá ter acesso ao portal de serviços digitais do governo federal, Gov.br.
Posteriormente, a Caixa Econômica Federal é notificada e libera o depósito em conta própria da instituição, em nome do familiar cadastrado. Portanto, não há necessidade de ir até uma agência bancária.
Problemas
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, explica que, mesmo após o dia 26 de julho, todas as famílias já cadastradas pelas prefeituras, inclusive aquelas que ainda não receberam os R$ 5,1 mil, terão os processos analisados pela Justiça Federal governo para resolver possíveis problemas no registro familiar.
Caso haja inconsistências nas informações prestadas, a família será informada pelo próprio sistema de Auxílio à Reconstrução para que possa fazer as correções e se cadastrar novamente na prefeitura.
Caso o beneficiário, de fato, não tenha direito ao benefício, por motivos diversos – por exemplo, não residir na área atingida pelo desastre – esses registros serão devolvidos às prefeituras.
Há três semanas, uma força-tarefa da Defesa Civil Nacional, do MIDR, visita municípios para auxiliar prefeituras na busca ativa de famílias que possam ser beneficiadas e na verificação de informações conflitantes sobre a identificação de áreas que foram afetadas para destravar o pagamento do benefício. ajuda.
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