A produção de motocicletas no país cresceu 13,5% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023, informou nesta quinta-feira, 11, a Abraciclo, entidade que representa os fabricantes de motocicletas do pólo industrial de Manaus (AM), onde se concentra a maioria concentra-se toda a produção nacional do veículo.
Entre janeiro e junho foram produzidas 868.076 unidades, o melhor desempenho do setor no período desde 2012.
Somente no mês de junho, houve aumento de 11,5% na produção em relação ao mesmo mês de 2023. Na comparação com maio deste ano, porém, houve queda de 33,8% na produção, mas a retração já era esperada devido ao período de férias coletivas em algumas empresas associadas, informou a Abraciclo.
Durante a conferência de apresentação de dados, o presidente da associação, Marcos Bento, afirmou que o cenário “continua favorável” para o setor, apesar de algumas adversidades pontuais, como a recente pressão verificada sobre o câmbio nas últimas semanas.
“A moto continua a ser um produto muito eficiente para uso profissional na relação entre utilização e preço do combustível”, reforçou.
Apesar do cenário favorável até o momento, a Abraciclo não alterou, por enquanto, sua projeção de produção para o ano, que permanece em 1,69 milhão de unidades.
A manutenção do cenário, detalhou Marcos Bento, reflete a queda no volume de exportações observada no primeiro semestre, que contraiu 23,5% em relação a 2023, além de fatores climáticos, que poderão afetar a produção no futuro.
“Teremos um segundo semestre desafiador, com previsão de uma seca ainda mais severa que a do ano passado em Manaus, quando já houve efeito direto na produção de motocicletas na Zona Franca”, detalhou o presidente.
Vendas
As vendas de motocicletas cresceram 19,6% no primeiro semestre, o melhor desempenho registrado nos últimos 17 anos, segundo a Abraciclo. No total, foram licenciadas 933.158 unidades no período.
Durante a entrevista coletiva, o presidente da Abraciclo destacou que houve aumento na forma de vendas financiadas, como efeito da redução da taxa Selic observada ao longo do primeiro semestre. A interrupção do ciclo de queda dos juros básicos não deve, por enquanto, prejudicar significativamente o desempenho do setor no futuro. “Claro que isso depende de uma série de fatores, mas para o mercado de motos nosso cenário ainda é estável e planejado, dentro do esperado”, frisou.
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