Pesquisa da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), divulgada nesta quinta-feira (11), mostra que há presença de álcool em produtos de diversas marcas populares de pães fatiados.
De acordo com elevaçãose os pães fossem bebidas, seriam considerados alcoólicos produtos de cinco marcas, ou seja, com teor alcoólico superior a 0,5%: Visconti (teor alcoólico de 3,37%), Bauducco (1,17%), Wickbold 5 Zeros (0,89%), Wickbold Sem glúten (0,66%), Wick Light (0,52%) e Panco (0,51%).
Algumas marcas de pães também não conseguiram passar no teste do bafômetro, dependendo da quantidade consumida pelo consumidor. Considerando os índices do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a quantidade segura de álcool no organismo (circulando no sangue) ficaria abaixo de 3,3 gramas (g) de álcool. Segundo a pesquisa, duas fatias de pão da marca Visconti teriam o equivalente a 1,69 g de álcool; da Bauducco, com 0,59 g; e Wickbold 5 Zeros, com 4,45 g.
“Para gestantes e lactantes, a ingestão recorrente de álcool, mesmo em doses baixas, pode afetar o aprendizado e causar problemas de memória. A síndrome alcoólica fetal (SAF), causada pela ingestão de álcool, é caracterizada por anomalias no neurodesenvolvimento do sistema nervoso central, retardo de crescimento e problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade”, diz o texto da pesquisa.
O estudo mostra ainda que, se os pães fossem fitoterápicos, seriam necessárias advertências nas embalagens de oito marcas brasileiras. De acordo com as diretrizes pediátricas europeias, o valor limite de alerta para a presença de álcool em medicamentos fitoterápicos é de 6 miligramas por quilograma (mg/kg) de peso corporal para crianças. Considerando uma criança com peso de 12,5 kg, a dose limite seria de 75 mg.
Essa quantidade é superada, em uma única fatia de pão, nas marcas Visconti (843 mg de etanol), Bauducco (293 mg), Wickbold 5 Zeros (233 mg), Wickbold Gluten Free (165 mg), Wickbold Light (130 mg ), Panco (128 mg), Sete Meninos (125 mg), Wickbold (88 mg).
Segundo a pesquisa, a contaminação do pão com álcool pode ocorrer quando a indústria adiciona conservantes aos produtos. “O álcool usado para diluir o conservante [colocado após o pão passar pelo forno] deve ser evaporado até o consumo do próprio pão, mas se houver abuso na quantidade de antimofo ou na sua diluição, isso pode não ocorrer e resultar em pães com teor muito elevado de etanol”, diz o texto da pesquisa .
A Agência Brasil tenta entrar em contato com os fabricantes mencionados na pesquisa e está aberto a incluir sua posição no texto.
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