O destaque apresentado pela federação Psol-Rede ao PLP (Projeto Complementar) 68/2024, que dispõe sobre a tributação de armas na reforma tributária, foi derrotado em sessão na Câmara dos Deputados. Sem destaque, o texto que regulamenta a reforma foi aprovado na última quarta-feira (10).
A maioria dos deputados catarinenses se posicionou contra o modelo de reforma tributária debatido no casa legislativa. Mesmo assim, a proposta avançou e foi enviada ao Senado Federal, com 336 votos a favor, 142 contra e duas abstenções.
O que a alteração do imposto sobre armas disse na reforma tributária
O destaque apresentado pela federação Psol-Rede previa a inclusão de armas e munições no IS (Imposto Seletivo), chamado de “imposto do pecado” porque prevê a tributação de produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente.
Na justificação, a alteração destaca que “a mortalidade dos feridos por armas é 3,4 vezes superior à de outros instrumentos, o que revela a sua nocividade para a saúde”. Além disso, o documento afirma ainda que “de 2012 a 2022, em média, 2.200 mulheres são assassinadas por ano no país, sendo as armas de fogo o meio utilizado em metade destes casos”.
Imposto sobre armas gerou discussão acalorada na Câmara
A destacada deputada Érika Hilton (PSOL/SP) argumentou que a tributação reduziria o incentivo à compra de armas. “Não podemos aceitar que não haja tributação sobre este instrumento de morte. As armas não podem ser tratadas como modelo de segurança pública”, argumentou.
A fala foi rebatida pelo deputado federal Gilson Marques (Novo/SC), que criticou o surgimento de um novo imposto sobre o produto. Para ele, a população mais pobre seria prejudicada. “Continuam a dizer que não haverá imposto em nenhuma situação, mas este é um exemplo de imposto que não existe e que querem introduzir”, apontou. Ele votou contra a tributação.
Júlia Zanatta (PL/SC) de Santa Catarina acompanhou a colega de bancada, destacando que a proteção individual, principalmente das mulheres, pode ser maior se elas estiverem armadas. “Armas salvam vidas. Se estas mulheres periféricas estivessem armadas para se defenderem, não estariam a morrer”, disse ela.
O destaque foi rejeitado por 316 votos a 155, com duas abstenções.
Veja como votaram os deputados catarinenses
Contrários
- Carlos Chiodini (MDB)
- Carmen Zanotto (Cidadania)
- Caroline de Toni (PL)
- Daniel Freitas (PL)
- Daniela Reinehr (PL)
- Darci de Matos (PSD)
- Fábio Schiochet (União Brasil)
- Gilson Marques (Novo)
- Ismael dos Santos (PSD)
- Jorge Goetten (Republicanos)
- Júlia Zanatta (PL)
- Rafael Pezenti (MDB)
- Valdir Cobalchini (MDB)
- Zé Trovão (PL)
Favorável
- Ana Paula Lima (PT)
- Carla Aires (PT)
simulação de emprestimo bradesco consignado
simular empréstimo consignado banco do brasil
taxa de juros de emprestimo
taxa de empréstimo itau
o que é refinanciamento de empréstimo consignado
como funciona o emprestimo do bolsa familia
menor taxa de juros emprestimo consignado
quando vai ser liberado o empréstimo do auxílio brasil