Ó Grêmio Anápolis prometeu tomar “medidas cabíveis” e exigiu punição a policial militar que atirou com bala de borracha em um goleiro durante um tumulto no gramado do estádio Jonas Duarte, em Anápolis (GO).
A confusão começou após a partida entre o time e o Centro Oestepela décima segunda rodada da Divisão de Acesso, na noite de quarta-feira (10).
Policial militar atira no goleiro do Grêmio Anápolis no final de jogo da segunda divisão goiana – pic.twitter.com/oTAvunrxRE
— Folha de Pernambuco (@folhape) 11 de julho de 2024
Imagens da transmissão do jogo mostram o momento em que o goleiro Ramon Souza é atingido na perna por um tiro, disparado por um policial da Companhia Especializada de Policiamento. O agente agiu “de forma covarde”, afirmou o clube, que classificou o episódio como “lamentável, ridículo e revoltante”. Procurada, a corporação ainda não se pronunciou sobre o caso.
Em nota publicada nas redes sociais, o Grêmio Anápolis afirmou que o policial cometeu um “ato horrível, inacreditável e criminoso”. Mencionou ainda que a ação descrita como criminosa partiu “de alguém que deveria se preocupar com a segurança e integridade das pessoas” no estádio.
“O dia 10 de julho fica marcado por um ato violento, sujo e horrível contra um dos nossos jogadores, que jamais será esquecido”, diz a nota. “O GEA informa que tomará as medidas cabíveis, para que o responsável seja punido e que a justiça seja feita, para que este ato CRIMINAL não fique impune.”
Ramon Souza Ele foi atendido em campo pelo médico do clube, que prestou os primeiros socorros em uma UTI móvel. O jogador recebeu uma onda de mensagens de solidariedade nas redes sociais.
“O policial tem que ser demitido. Estamos com você, meu goleiro”, disse um internauta. “Força, guerreiro”, escreveu outro. “Toda solidariedade ao homem que foi trabalhar e foi baleado sem necessidade. Que isso não te abale, irmão. Deus contigo”, disse um terceiro.
Em nota, o Ministério do Esporte classificou a ação do policial como “desproporcional e violenta”. O ministério destacou que a atitude “é inaceitável e deve ser veementemente repudiada”.
Nota de repúdio ao ato de violência ocorrido em partida de futebol da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano.https://t.co/fAF4LyWy40
— Ministério do Esporte (@EsporteGovBR) 11 de julho de 2024
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