SÃO PAULO (Reuters) – A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou três pontos percentuais em julho em relação a maio, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira.
Segundo a pesquisa, 36% avaliam o governo Lula como excelente ou bom, ante 33% que pensavam assim na pesquisa anterior, realizada em maio. Quem avalia negativamente o governo soma 30%, ante 33% na pesquisa anterior, e quem o vê como regular soma 30%, ante 31% em maio. Aqueles que não sabem ou não responderam representam 4%, contra 3%.
A pesquisa mostrou que também aumentou a aprovação do trabalho que Lula vem realizando em seu terceiro mandato como presidente. Agora, 54% aprovam o trabalho do presidente, ante 50% em maio, enquanto 43% desaprovam, ante 47% na pesquisa anterior. Os que não sabem ou não responderam somam 4%, ante 2%.
A pesquisa também mostrou que 52% dos entrevistados esperam que a economia melhore nos próximos 12 meses, em comparação com 48% que pensavam assim em maio. Para 27%, a economia vai piorar neste período, ante 30% na pesquisa anterior, enquanto 18% acreditam que permanecerá igual, ante 19%. Os que não sabem ou não responderam são 4%, contra 3%.
LULA, O MERCADO E O BC
Nas últimas semanas, Lula deu diversas entrevistas a rádios nas quais reiterou críticas ao nível atual da taxa básica de juros e do Banco Central e disse que seu governo focará mais em atender os mais pobres do que nas preocupações do mercado financeiro em relação às contas públicas, ao mesmo tempo que reiterou o seu compromisso com a responsabilidade fiscal e o combate à inflação.
As declarações do presidente foram apontadas como o principal fator para a recente alta do , que chegou a cerca de 5,70 reais e depois recuou, situando-se atualmente em torno de 5,42 reais após uma trégua retórica de Lula.
A pesquisa Quaest, encomendada pela corretora Genial Investimentos, perguntou aos entrevistados se concordavam com a opinião de Lula de que os juros estão muito altos e 90% concordaram, enquanto 8% discordaram e 2% não souberam responder.
Em relação à frase “o governo não deve satisfazer o mercado, mas sim os mais pobres”, 67% disseram concordar, 29% discordaram e 4% não souberam responder.
Além disso, segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados concordaram com as críticas de Lula ao BC, enquanto 23% discordaram e 11% não souberam responder.
A pesquisa mostrou ainda que apenas 29% dos entrevistados sabem que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto 69% não sabem e 2% não responderam. Ao mesmo tempo, 53% acreditam que Campos Neto, acusado por Lula de ter viés político, tende a usar critérios técnicos à frente da autoridade monetária, enquanto 28% acham que não os utiliza e 19% não sabiam ou não sabiam. responder.
Além disso, na opinião de 34%, os discursos de Lula foram os responsáveis pela recente alta do dólar, enquanto 53% acreditam que não e 13% não souberam ou não responderam.
A Quaest entrevistou 2 mil eleitores entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
(Reportagem de Eduardo Simões)
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