Ao lançar seu primeiro álbum “O outro lado do rio”o artista recifense Ivyson estava em movimento, saindo da capital pernambucana em direção à “Selva de Pedra” que é São Paulo.
Este novo habitat, para um jovem cantor e compositor que atualmente tem 25 anos, tende a ser sedutor do ponto de vista do mecanismo que cria oportunidades de trabalho, mas para Ivyson também foi essencial do ponto de vista artístico e criativo.
A partir dessa experiência em São Paulo o artista valeu-se de matéria-prima subjetiva para criar seu segundo álbum “AFINCO”lançado no final de maio deste ano.
Com produção assinada pelo paranaense Janluska (Gianlucca Pernechele Azevedo) – que já colaborou com Tuyo e Marina Sena –, Ivyson deu origem a um disco cheio de romantismo, desmentindo o verso título de Criolo, de que “não há amor em SP”.
“AFINCO” traz 10 faixas, todas compostas por Ivyson, sendo duas delas em parceria (“FICA, com Dody; e “EFÊMERA”, com Rayllane Gomes). Neste trabalho, Ivyson combina melodias suaves e tristes com batidas eletrônicas, criando uma atmosfera etérea de deleite pop.
Uma jornada interessante quando se trata do menino que foi criado no bairro Guabiraba, Zona Norte do Recife, e cresceu tendo suas primeiras experiências musicais vinculadas às igrejas Batista e Assembleia de Deus. Porém, não escapou de sua inclinação natural adolescente pelo rock, interessando-se também por MPB, forró, trap e hip hop.
Em “Paulicéia Desvairada”, Ivyson não se intimidou com a “solidão lotada”. Pelo contrário.
“Minha vinda para São Paulo me levou a ver meu trabalho de uma forma diferente e isso se refletiu diretamente nas minhas músicas. Me encontrei no mundo da música, me senti incluída. Artisticamente, falo sobre isso dentro do ‘AFINCO’. Meu novo álbum fala muito sobre aproveitar novas oportunidades, e fala sobre minha jornada até aqui e tudo que tive que abrir mão para chegar até aqui”, declara Ivyson.
Ao longo das suas dez faixas, “AFINCO” é atravessado por elementos de R&B, música gospel, afropop, trap, com uma unidade sonora que está ancorada no trabalho de produção de Jalunska e na poética de Ivyson.
As letras das músicas, mesmo com pluralidade de situações e letras, acabam fluindo para o romantismo, o amor sob diferentes perspectivas e tudo o que ele consegue assimilar.
Músicas que falam sobre dependência emocional, busca pessoal de expressão, o universo feminino (repleto de memórias afetivas matriarcais), o amor pela arte e uma infinidade de caminhos poéticos que conduzem por esse caminho.
“É fato, o romantismo sempre esteve presente em todas as minhas composições, desde a primeira. Sinto que a minha geração está mais aberta a temas delicados, sinto-me no meu habitat natural ao falar de assuntos que raramente são mencionados”, considera Ivyson.
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