A Comissão Temporária de Inteligência Artificial (CTIA) do Senado Federal vai adiar a apreciação do substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 2.338/2023, que regulamenta o uso de inteligência artificial no Brasil. Não há consenso entre os parlamentares do colegiado para a votação.
A proposta só deverá ser apreciada pela comissão após o término do recesso parlamentar, que vai de 18 a 31 deste mês, conforme informado ao Agência Brasil os assessores do presidente da comissão e do relator da matéria, respectivamente, os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Eduardo Gomes (PL-TO).
Este é o segundo adiamento. A votação deveria ter ocorrido no dia 4, mas foi adiada para que o relator atualizasse o texto do projeto. A CTIA é a única comissão que analisará o PL antes de ir ao plenário do Senado. Se aprovado pela Câmara, o texto será encaminhado à Câmara dos Deputados. O adiamento vai contra as expectativas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autor do PL, proposto em maio de 2023.
A comissão realizou 12 audiências públicas com 87 convidados e coletou mais de 100 depoimentos de especialistas contatados. “Todos os setores participaram, colaboraram, do governo ao Judiciário, aos setores econômicos, todos”, enfatizou o senador Carlos Viana ao anunciar o adiamento. “Isto não é uma tarefa fácil, não é um projeto simples para o país”, admitiu.
Ao controle
O presidente da comissão, porém, criticou a desinformação em torno da proposta. “OK cheio de gente que faz isso nas redes sociais, o que levanta o argumento da censura, mas por quê? Eles ganham além disso. Estão ganhando nas redes sociais e na desinformação da população. O Senado não é sede desse tipo de palco, desse tipo de arena. O Senado é o lar da discussão aberta e democrática. Estamos aqui para resolver os problemas da República.”
O senador Eduardo Gomes concordou com o adiamento. “Ninguém tem pressa em errar. Quanto mais cedo não significa pior. Continuaremos conversando”, afirmou o relator.
Segundo a agência Senado Notícias, o texto substitutivo estabelece faixas regulatórias de acordo com o risco para a sociedade. Caso o PL seja aprovado, serão proibidos recursos de inteligência artificial quando houver “risco excessivo”, como o uso de armas autônomas, que poderiam atacar alvos sem intervenção humana.
Em atividades de “alto risco”, o uso da inteligência artificial seria controlado com regras mais rígidas, como no caso de veículos autônomos, aplicação da lei e sistemas que auxiliam em diagnósticos ou procedimentos médicos.
Segundo o senador Fabiano Contarato (PT-ES), a bancada do governo é favorável à proposta. “O relatório busca abranger todas as especificidades que o tema abrange. Se aprovado, deixará o Brasil entre as nações mais avançadas nesse tipo de regulamentação.” Contarato admite que o assunto é “complexo” e diz que criar uma lei sobre a matéria é “um desafio atual, dada a rápida evolução da inteligência artificial”.
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