Filha de Maradona conta que procurou médium para ter contato com o pai: “Foi muito bonito”

Dalma Maradona, uma das filhas de Diego Maradona, disse que procurou um médium para tentar se comunicar com o pai, falecido em novembro de 2020, devido a uma parada cardíaca.

Na época, o ídolo argentino se recuperava de uma cirurgia devido a um hematoma na cabeça, sofrido em um acidente doméstico. Segundo ela, uma das maiores motivações para esse contato foi o interesse em “saber o que aconteceu”.

No programa argentino Ángel Responde, Dalma disse que a morte do pai é algo muito difícil de lidar e falou sobre a experiência que teve com uma médium. “Ainda hoje acho difícil falar sobre isso. Entendo perfeitamente o que aconteceu. Tem palavras que não quero usar, é como se eu estivesse em negação. Eu estava [à médium] perto do primeiro aniversário [da morte do pai].”

Na conversa com a jornalista, ela disse que, a princípio, ficou cética em conhecer o médium. “Eu disse ‘vou tentar’. Eu sabia que ela poderia saber tudo sobre mim, mas havia coisas que eu não poderia saber porque eram muito íntimas e não conseguia encontrá-las em lugar nenhum.”

Ela também revelou como foi a experiência, mas que só terá “tranquilidade” após o julgamento pela morte do pai.

“Foi muito lindo o que aconteceu. Sempre acreditei nessas coisas, depois da morte do meu pai, mais ainda. sei o que aconteceu’, porque também estavam acontecendo coisas com a minha filha mais velha e eu não sabia como ajudá-la, então fui até a médium e foi muito lindo.”

Dalma também deu detalhes de que não só conseguiu entrar em contato com o pai, mas também com a avó. “Não me conectei apenas com meu pai, mas com minha avó, com quem tive um vínculo muito próximo. Não sei se estou tranquilo agora, porque para mim, até o fim do julgamento [sobre a morte de Maradona], não há tranquilidade possível. Mas sei que de alguma forma está tudo bem, sempre sinto meu pai muito próximo.”

Julgamento

Em maio, a Justiça argentina suspendeu até 1º de outubro o início do julgamento pela morte de Diego Armando Maradona, em 25 de novembro de 2020. Oito profissionais de saúde, incluindo o cirurgião que o operou, serão julgados por “homicídio com possível dolo”. ” por Maradona.

Este último solicitou acesso a um julgamento com júri, sobre o qual a Câmara de Apelações ainda não se pronunciou, e é mencionado na resolução como um dos motivos específicos da suspensão.

O Juizado Oral Penal nº 3 de San Isidro (província de Buenos Aires) decidiu, em 29 de maio, suspender a audiência de 4 de junho e remarcá-la para 1º de outubro. devido às diferentes intenções das partes e que ainda precisam ser resolvidas” antes do início das audiências, indica o texto acessado pela AFP.

A resolução também determinou “não conceder, por enquanto, a transferência dos restos mortais de Diego Armando Maradona”. Os filhos do campeão mundial de 1986 solicitaram no início de maio que os restos mortais do “10” fossem transferidos de um cemitério particular para um mausoléu no exclusivo bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires.

Os acusados ​​de sua morte são o neurocirurgião Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, a enfermeira coordenadora Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid.

Maradona, considerado um dos melhores jogadores de futebol da história e um ícone da seleção argentina, faleceu aos 60 anos no dia 25 de novembro de 2020 no hospital, se recuperando de uma cirurgia de um hematoma na cabeça, sofrido em um acidente doméstico .

Segundo a autópsia, o ídolo do Boca Juniors e do italiano Napoli morreu devido a “edema pulmonar agudo secundário a insuficiência cardíaca crônica aguda”.