Os países do Mercosul celebraram a adesão da Bolívia como membro pleno do bloco e se posicionaram contra as ameaças à democracia no país. O comunicado final de reunião realizada em Assunção, no Paraguai, nesta segunda-feira (8), alerta que as ameaças às instituições devem ser condenadas.
O texto também destaca o compromisso do bloco com o fortalecimento das instituições democráticas em geral. Defende a plena validade do Estado de direito, dos princípios do direito internacional, da protecção dos direitos humanos e do crescimento económico.
“Reiteramos que qualquer tentativa de afetar as instituições democráticas ou afetar a ordem constitucional na Bolívia deve ser condenada”, diz trecho do comunicado.
“O Estado de direito e a adesão às instituições democráticas devem ser sempre apoiados.”
Esta posição conjunta foi adotada poucos dias após um confronto entre os presidentes da Bolívia, Luis Arce, e da Argentina, Javier Milei.
O argentino afirmou que Arce falsificou a tentativa de golpe militar ocorrida há cerca de duas semanas em La Paz. Milei não esteve na reunião paraguaia, mas sua chanceler, Diana Mondino, assinou o documento.
Segundo o comunicado, a adesão da Bolívia ao Mercosul é um marco histórico. O país terá quatro anos para se adaptar.
“A adesão da Bolívia ao Mercosul demonstra a força e a relevância contínua do bloco na promoção da integração regional e no fortalecimento das relações entre os países sul-americanos.”
A declaração destaca a integração física regional e as negociações entre o Mercosul e outros mercados como prioridades. Entre os acordos comerciais no horizonte do bloco, além da União Europeia, destacam-se Japão, Emirados Árabes Unidos, Panamá, República Dominicana e Salvador.
No texto, há uma recomendação dos ministros da Fazenda e dos presidentes dos bancos centrais do bloco: é necessário fortalecer a estabilidade monetária, financeira e de preços nos estados membros do Mercosul, para alcançar maior convergência macroeconômica, condição fundamental para o aprofundamento da integração regional.
Os países destacaram a importância de alcançar uma maior integração energética regional, particularmente em termos de interligação eléctrica e da utilização de gás natural. Defenderam o aprofundamento da integração do gás, tanto através da extensão e expansão da rede de gasodutos como da execução de projectos de gás natural liquefeito e da utilização das infra-estruturas existentes.
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