A Netflix está encerrando seu plano gratuito sem anúncios nos Estados Unidos, segundo notificações recebidas por usuários norte-americanos. A informação foi confirmada pelo site de tecnologia The Verge nesta terça-feira, 2.
Os atuais assinantes deste pacote nos EUA terão até 13 de julho para alterar sua opção ou perderão completamente o acesso ao Netflix. As demais opções são o plano com anúncios (e resolução 1080p), por US$ 6,99 mensais; o plano padrão (com resolução de 1080 pixels e sem publicidade), US$ 15,49 por mês; e o plano premium (resolução 4K), por US$ 22,99 mensais.
Brasil
No Brasil, os assinantes têm três planos disponíveis: o padrão com anúncios (R$ 20,90/mês), o padrão (R$ 44,90) e o premium (R$ 59,90/mês).
A diferença entre os planos está na qualidade da imagem e do áudio, na possibilidade de downloads e na quantidade de usuários por conta. Não há diferença no catálogo de filmes e séries de televisão exibidos.
A desistência do plano já havia sido antecipada pela Netflix em janeiro deste ano. Num relatório aos investidores, após apresentar o balanço financeiro positivo da empresa, a gigante do streaming destacou que o plano básico com anúncios representa cerca de 40% das subscrições da empresa, razão pela qual decidiu começar a encerrar o plano básico sem publicidade na América a partir de norte.
A Netflix não oferece mais o plano básico sem anúncios no Brasil. Mas, diferentemente dos Estados Unidos, os assinantes brasileiros ainda podem manter a assinatura mensal do modelo, que custa R$ 30,90 por mês, com resolução de 720 pixels – a menor entre os modelos oferecidos no país.
Em todo o mundo, a Netflix tem mais de 260 milhões de assinantes, dos quais 46 milhões estão na América Latina e no México.
Concentre-se no plano com anúncios
O foco na modalidade de plano apoiado por anúncios é novidade na Netflix.
Tradicionalmente, a gigante do streaming sempre se vangloriou de não oferecer assinaturas com publicidade. Esta posição foi publicamente reforçada pelo fundador e ex-presidente executivo da empresa, Reed Hastings, hoje conselheiro da empresa
O mantra da Netflix mudou em 2022, quando a empresa sofreu uma queda trimestral recorde no número de novos assinantes, de 1,2 milhão, totalizando um ganho de 8 milhões de novos assinantes no ano, o pior resultado desde 2011. Nesse período, o crescimento foi afetado. sobretudo pelo cenário pós-pandemia, que afastou as pessoas de casa (onde o streaming era uma opção natural, na ausência de cinemas e outras opções de lazer); e pelo aumento das taxas de juro globais, forçando as empresas tecnológicas deficitárias a tornarem-se mais eficientes e lucrativas.
A Netflix fez uma série de ajustes nos meses seguintes. Demitiu centenas de pessoas ao redor do mundo, criou a “taxa de pontos extras” (com acréscimo de R$ 12,90 por usuário que não mora no mesmo domicílio do correntista) e passou a focar em planos com propagandas, contrariando a política “sem publicidade” da gigante do streaming.
A medida, que se revelou acertada, inspirou empresas rivais, igualmente pressionadas pela busca de rentabilidade, a adotarem medidas semelhantes. Amazon, Warner, Disney são algumas das empresas que criaram soluções para seus serviços de streaming nos meses seguintes.
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