Começou nesta sexta-feira (5), em Salvador, a 17ª edição do Festival Latinidades, o maior evento cultural brasileiro que celebra a mulher negra como potência social, criativa e econômica. A programação gratuita segue até domingo (7). O tema da edição deste ano é Venha ser fã da mulher negra. “Um chamado para reconhecer e celebrar a força transformadora dessas mulheres, um ato que pode ser interpretado como revolucionário em uma sociedade sexista e racista como a brasileira”, destaca Jacqueline Fernandes, diretora geral e idealizadora do festival. “Ser fã é na verdade muito mais que uma palavrinha”, declarou ela em entrevista à TV Brasil. “Numa sociedade racista e sexista, em que as mulheres negras são colhidas, [ser fã delas] É verdadeiramente revolucionário.” Presente no calendário cultural brasileiro desde 2007, quando foi realizada a primeira edição do festival no Distrito Federal, este ano o Latinidades ampliou seus horizontes, trazendo sua programação multilíngue para Bahia, Goiás e São Paulo. Em todos os casos, a programação reforça a contribuição das mulheres negras para a sociedade em diferentes áreas, com destaque para o papel estratégico das artes e da cultura na promoção da igualdade de género e racial. Na sexta-feira, as apresentações abriram com show da bailarina e professora Vânia Oliveira, seguido de debates e sessão da peça Medeia Negra, idealizada pela atriz e escritora Márcia Limma e dirigida por Tânia Fariase. Neste sábado, das 14h às 17h, acontece a parte literária do festival, com conversas e lançamentos de obras com temática negra. Um dos livros foi escrito a partir da experiência do projeto Estamos Prontos, realizado em parceria com o Movimento Mulheres Negras Decidem e o Instituto Marielle Franco, que tinha como objetivo fortalecer 27 lideranças negras pré-candidatas de todo o país que concorreram ao um assento no Legislativo em seus territórios. Em seguida, há recital da advogada, maquiadora, retratista e poetisa Luciene Nascimento. “Acho que o maior pano de fundo do festival é o carinho e o reconhecimento do lugar da mulher negra em todas as camadas sociais”, avalia a produtora cultural Sueide Matos. “Acho que a coisa mais profunda e forte é o amor. É assim que esse festival consegue emocionar as pessoas com tanto amor entre negros e mulheres no Brasil”, completou. O domingo está reservado para o quarto Concerto Internacional Contra o Racismo, realizado pela Coalizão Global Contra o Racismo Sistêmico e Reparação, plataforma global de ação contra o racismo criada pelo Instituto Afrodescendente de Estudos, Pesquisa e Desenvolvimento, em conjunto com o Centro de Mulheres Afro, da Costa Rica. No show se apresentarão artistas da América Latina como Sasha Campbell (Costa Rica), William Cepeda (Porto Rico), Bel and Quinn (Haiti-Canadá) e Sued Nunes (Brasil). *Com informações da Agência Brasil
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