Parte desse percentual, porém, só entra em vigor em janeiro do ano que vem e poderá ser paga pelo novo prefeito
Em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) na última quarta-feira (3), a prefeita Adriane Lopes incluiu 957 servidores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) em novas categorias hierárquicas: Segunda Classe, Primeira Classe, Classe Especial e Inspetor de Terceira Classe, a maior entre as citadas.
O reajuste será realizado em duas parcelas, sendo a primeira em 1º de setembro deste ano, e a segunda em 31 de janeiro de 2025. O reajuste será de 20% no salário base, que varia de acordo com a categoria que o servidor já está ocupado. Caso Adriane Lopes não seja reeleita, o acordo será pago pelo próximo prefeito.
Em setembro, os funcionários agora classificados em Segunda Classe (11 vigilantes), Primeira Classe (453 vigilantes) e Classe Especial (493) recebem promoção. Em janeiro, ocorre a promoção dos servidores classificados na categoria Inspetor de Terceira Classe (493 guardas), e nova classificação para a categoria Classe Especial (453).
Vale ressaltar que grande parte desses servidores receberá dois reajustes, à medida que sobem de classe em setembro e janeiro, como os da Classe Especial, que vão para Inspetor Terceira Classe, e os da Primeira Classe, que sobem para a Classe Especial. Isso significa que 946 colaboradores subirão dois degraus na hierarquia nos próximos sete meses, o que resultará em um aumento de 40%.
Em entrevista com Correio EstadualO presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais (SindgmCG), Hudson Bonfim, explicou que são seguidos alguns critérios para a promoção dos funcionários do GCM, como antiguidade, tempo de serviço, idade, escolaridade e comportamento.
Da Terceira à Primeira Turma é necessário ensino médio completo; para a turma especial e inspetores é exigido Ensino Superior completo.
Questionado sobre o acordo com a Prefeitura, Hudson avaliou que poderia ter havido um melhor entendimento, já que o enquadramento estava atrasado.
“Era para ser em janeiro de 2024, estamos com 7 meses de atraso, e só saiu por decisão judicial. Então poderia ter sido melhor entendido”, disse o presidente do SindgmCG.
Reivindicações
A promoção de servidores da Guarda Civil Metropolitana atende a uma das reivindicações feitas pela classe em março deste ano, quando guardas municipais saíram às ruas pedindo melhorias nas condições de trabalho, exigindo que a Prefeitura pagasse adicional de periculosidade, e convocasse novos guardas. , reajuste do salário base e do enquadramento.
Até o momento, o adicional de periculosidade, que é de 30% do salário base, ainda não foi cumprido pelo Município. A “briga” pelo pagamento já dura desde janeiro do ano passado, e está na Justiça.
“O adicional de periculosidade não está sendo pago. Há decisão judicial, estamos aguardando a Prefeitura fazer o laudo. Estava previsto na Lei Orçamentária de 2023, para pagamento em 2024″, disse Hudson Bonfim.
Substituição da inflação
A reposição da inflação nos salários dos servidores é aguardada há anos, pois não foi feita em 2022, devido a uma lei que proibia a reposição devido à pandemia de Covid-19, e em 2023, ano em que deveria ser substituído. foi feito, o Município não apresentou proposta ou diálogo com a turma.
A inflação encerrou 2022 em 5,79%, e encerrou 2023 em 4,62%, ou seja, só nesses dois anos a perda salarial foi de 10,41%.
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