Os deputados do grupo de trabalho do Reforma tributária deve incluir as armas entre os produtos tributados pelo imposto seletivo. O item havia sido retirado das disposições de produtos suscetíveis a SI na Proposta de Emenda à Constituição (PEC), durante votação no plenário da Câmara, no ano passado.
Além das armas, os parlamentares também devem incluir os carros elétricos e os jogos de azar no chamado imposto sobre o pecado.
Segundo o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), além do IS, a definição de itens da cesta básica também gera discussão entre os parlamentares.
A retirada das armas da PEC do tributário ocorreu após destaque do Partido Liberal (PL) de Jair Bolsonaro. O tema voltará a enfrentar resistência no plenário da Câmara.
Os deputados do grupo de trabalho que discute o texto estão reunidos desde as 10h com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para debater o projeto. No meio da reunião, o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) saiu para conversar com o presidente do seu partido, Valdemar da Costa Neto e com o ex-presidente, Jair Bolsonaro.
Os parlamentares apostam que com mais produtos no chamado imposto seletivo, ou imposto do pecado, será possível baixar a alíquota padrão para uma média de 25%, a partir de 2033, mesmo com a inclusão de mais itens na cesta básica.
Anteriormente, o Ministério das Finanças apostava que a inclusão de proteínas na cesta básica poderia aumentar a taxa referencial para até 27%. O imposto seletivo aplica-se a produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
Joaquim Passarinho disse ainda que o GT está a tentar servir o sector da construção civil, com a inclusão de produtos e serviços a uma taxa reduzida.
O primeiro texto do regulamento da Reforma Tributária detalha a implementação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e do CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), que juntos formaram o IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O imposto substituirá cinco tributos que incidem hoje sobre o consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS. O segundo texto, que também deve ser apresentado nesta quarta, trará detalhes do funcionamento do Comitê Gestor, órgão que arrecadará e redistribuirá o IBS para estados e municípios.
A Emenda Constitucional que garantiu a mudança no sistema tributário do país foi promulgada no dia 20 de dezembro do ano passado, após ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
O IVA será cobrado no momento de cada compra, a chamada taxa de destino. Hoje, os impostos incidem sobre os produtos na origem, ou seja, desde a fabricação até a venda final. Essa modalidade acarreta acúmulo de taxas em toda a cadeia produtiva, encarecendo o produto.
O valor padrão do IVA ainda está por definir e só deverá ser descoberto um ano antes de cada fase de transição. A transição entre sistemas começa em 2026, com cobrança de apenas 1% de IVA.
O valor aumenta ao longo dos anos seguintes, até 2033, altura em que todos os impostos sobre o consumo serão abolidos, permanecendo apenas o IVA. O valor total será definido em resolução do Senado Federal, que também definirá qual parcela irá para a CBS e qual será para o IBS.
Veja também
Fenearte
Fenearte: Compradores e expositores terão desconto de 40% no envio de mercadorias até agosto
Banco Central
Sob ataques de Lula, Campos Neto tira férias e deixa Galípolo em seu lugar
empréstimo itaú pessoal
divida banco pan
refinanciamento de empréstimo consignado bradesco
taxas de juros inss
empréstimo de valor baixo
simulador de empréstimo consignado banco do brasil
quitar emprestimo fgts banco pan