O programa Desenrola Pequenos Negócios registrou, até 30 de junho, um volume financeiro renegociado de mais de R$ 2,1 bilhões. No total, 60.864 clientes conseguiram renegociar contratos. “Metade do valor foi em 30 dias. A procura foi muito grande”, disse o ministro do Empreendedorismo, Microempresas e Pequenas Empresas, Márcio França.
“Nesse caso, temos um grande aliado no contador. Normalmente, quem tem empresa tem contador. Ele fala para a pessoa: ‘Olha, aproveita o negócio e tal’. Ao contrário do individual, passamos meses tentando e não conseguimos conversar com todo mundo”, explicou França.
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministroproduzido por Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), o titular da carteira destacou como “grande surpresa” a taxa de empresas que faziam pagamentos em dinheiro – mais de 90%. “Quando o desconto é muito alto, as pessoas falam: ‘Vou me livrar dessa gente. Não quero mais ouvir falar de dívida.”
“Só quem está no comércio, nos negócios, sabe o quanto pesa todos os dias para você ir para a cama sabendo que tem um negócio pendurado aí, com o seu CNPJ, e você não sabe quando vai chegar um oficial de justiça. sua propriedade ou em seu prédio. . A sensação de estar endividado é uma sensação ruim. Geralmente os menores não possuem grandes escritórios de advocacia, grande influência para poder operar esse negócio. Eles dependem muito de alguém dar uma mão. Essa era a mão que ele precisava”, disse o ministro.
Com o objetivo de ajudar as pequenas empresas a superar as dificuldades financeiras, o programa conta com a participação de sete bancos, que representam 73% da carteira total de crédito das micro e pequenas empresas nacionais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Sicredi e Mercantil do Brasil.
“O banco não está lhe fazendo nenhum favor. Quando ele paga sua dívida, ele nos cobra mais tarde o imposto de renda. Ele antecipa um valor que, mais tarde, lhes será imposto. Isso dá um desconto de 70% ou mais. Em muitos casos, acima de 95% de desconto”, destacou França.
“Esse programa veio reforçar o entendimento do presidente: esse mandato será dedicado aos empreendedores. Parte da sequência disso será a criação de um crédito. Primeiro desenrole, depois dê os créditos”, finalizou.
Como participar
Para aderir ao Desenrola Pequenos Negócios, o microempreendedor ou pequeno empresário deve entrar em contato com a instituição financeira onde possui a dívida. As renegociações podem ser realizadas por meio de canais oficiais de atendimento, como agências, internet ou aplicativos de celular. Cada banco participante define suas próprias condições e prazos para renegociação.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que apenas os bancos cadastrados no programa podem oferecer condições especiais de renegociação. Em caso de dúvidas ou suspeitas sobre ofertas de renegociação, os empresários são aconselhados a contactar os seus bancos através dos canais oficiais e a não aceitar propostas fora destas plataformas.
As oportunidades de renegociação de dívidas bancárias são válidas para microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. São elegíveis as dívidas não pagas até 23 de janeiro de 2024, no âmbito da proposta para permitir que os empresários obtenham os recursos necessários à manutenção das suas atividades.
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