O bilionário Elon Muskdono da rede social X — antigo Twitter —, rebateu o ministro da Tribunal de Justiça Federal (STF) Alexandre de Moraes depois que a empresa foi obrigada a pagar multa de R$ 700 mil e retirar do ar publicações e perfis.
“A lei está a violar a lei”, disse o empresário sul-africano, que já entrou em vários confrontos diretos e públicos com o Supremo Tribunal Federal, e está agora envolvido no caso que envolve o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL).
Em nota sobre o caso, X afirmou que foi obrigado pela Justiça a apagar publicações que criticavam um político brasileiro, com “prazo injustificável de apenas duas horas para cumprir”, sob multa diária de R$ 100 mil. Segundo a plataforma, mesmo após a retirada do conteúdo, X foi multado em R$ 700 mil.
“Em seu novo despacho, Moraes alegou, pela primeira vez, que multava X em 100 mil reais por postagem ofensiva na plataforma X, contrariando seu próprio despacho anterior que previa multa total de 100 mil reais.
A OX cumpriu a legislação brasileira ao manter os cargos em questão no Brasil e pagar a multa de 100 mil reais, aguardando recurso para o plenário do Supremo Tribunal Federal. A tentativa de Moraes de aumentar a multa para 700 mil reais ex post facto e em contradição com sua própria ordem anterior representa uma clara negação do devido processo e deve ser anulada em recurso”, diz a plataforma.
Entenda o caso
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exigiu que X (ex-Twitter) pague integralmente a multa de R$ 700 mil que ele mesmo aplicou contra a plataforma há duas semanas. O motivo foi a demora na retirada de um perfil que chamava o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de “estuprador”.
Em decisão assinada na última terça-feira, Moraes deu à empresa de Elon Musk um prazo de 24 horas para efetuar o pagamento – segundo o ministro, a plataforma havia feito até o momento um depósito “em valor menor” – R$ 100 mil destacados pela plataforma.
Como mostrou a colunista Malu Gaspar, um dia depois de a Câmara aprovar o regime emergencial do Projeto de Lei do Aborto – que prevê pena maior para mulheres estupradas do que a imposta aos estupradores – uma postagem contra Lira viralizou nas redes sociais, trazendo à tona acusações antigas. de violência doméstica levantada por sua ex-mulher, Jullyene Lins.
“Urgente: Ex acusa Lira de estupro: ‘Ele me sufocou e disse:’ Você está atrás de homem?’ No dia 5 de novembro de 2006, seis meses após a separação, Jullyene diz que foi agredida e estuprada pelo parlamentar após ele descobrir que ela estava namorando um homem”, escreveu a usuária, cuja real identidade é um mistério até hoje. para os aliados de Lira. O tweet de Amandinha (no perfil @mandsfra2) terminou com a mensagem “Lira rapista” em letras maiúsculas.
Moraes estabeleceu inicialmente um prazo de duas horas para suspensão da conta, o que não foi cumprido. Por conta disso, o ministro aplicou multa de R$ 700 mil na plataforma no mesmo dia – e só então a conta foi bloqueada.
Os US$ 700 mil. A plataforma também alegou que cumpriu a ordem judicial de Moraes “apenas 6 horas após a intimação”.
Veja também
eleições
Costura entre PL e PSDB na capital do MS enfurece deputado de Bolsonaro: “Agora sou pré-candidato”
ELEIÇÕES 2024
Candidatos poderão usar marca de empresa privada no nome da urna, diz TSE
emprestimos pessoal em curitiba
quem tem bpc pode fazer empréstimo
bancos inss
antecipar decimo terceiro itau
cartao itau inss
emprestimo pessoal 5 mil
empréstimo consignado melhores taxas