Depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, o A atividade econômica do estado começou a reagir. Os primeiros sinais apareceram em junho no volume de transações ampliadas no varejo, que inclui veículos e materiais de construção, e nos serviços prestados às famílias.
Em junho, as vendas do varejo ampliado no Estado cresceram 14,3% frente ao mesmo período de 2014, após queda de 10% registrada em maio, na mesma base de comparação, segundo prévia do Índice Getnet (IGet) de junho.
Fruto de uma parceria entre o Santander e a Getnet, dona das maquininhas utilizadas pelos estabelecimentos comerciais para receber pagamentos via cartões, o indicador é uma espécie de termômetro do ritmo da atividade.
Resultados
Ainda pelo lado negativo, também houve reação nos serviços prestados às famílias no Rio Grande do Sul. Em junho, o volume de serviços às famílias caiu 8,3% face ao mesmo mês de 2023, depois da queda de 40% registada em maio, segundo o indicador.
“Nos serviços prestados às famílias, o resultado do indicador de junho está próximo do desempenho de abril, antes das enchentes, quando a queda variou entre 8% e 8,5% na comparação anual”, observa Gabriel Couto, economista do Santander e responsável pelo indicador.
Os maiores danos da tragédia climática, na análise do economista, atingiram a indústria porque houve destruição de fábricas e de capacidade produtiva. Para a recuperação da indústria serão necessários investimentos que demoram mais para se concretizar, observa.
A retomada do varejo e dos serviços é mais rápida, à medida que a demanda continua, apesar da tragédia. Além disso, foram liberados recursos federais para ajudar o Estado, o que impulsiona as vendas
Danos ao PIB
Apesar da reação rápida, o impacto negativo da tragédia no Sul sobre o Produto Interno Bruto (PIB) foi feito. “Não é possível dizer que o pior já passou”, afirma o economista.
Nos seus cálculos, as inundações no Estado deverão retirar 0,3 pontos percentuais ao crescimento do PIB deste ano. O Santander projeta crescimento de 2% para a economia brasileira em 2024, já descontando a tragédia no Sul.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul responde por 6,6% do varejo ampliado nacional e representa 4,6% do que é movimentado no setor de serviços.
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